O São Paulo continua à procura de um zagueiro e dois meio-campistas para reforçar o time na disputa do Brasileirão. As frustrações nas conversas por Fernando Bob, Cleber e Luiz Otávio não fizeram a diretoria recuar. Mas o fim das negociações nesses três casos mostraram que o Tricolor pretende ser fiel a alguns critérios adotados pela nova direção de futebol.
- loucuras (leia-se investimentos muito altos) estão fora de cogitação
- a relação custo-benefício será fundamental nas negociações
- parcelamentos longos são bem-vindos
Vinicius Pinotti, novo diretor executivo de futebol do São Paulo, tem como missão manter o clube em equilíbrio financeiro. Mas ele não quer deixar o time longe de investimentos. Até por isso não vai parar a buscar por reforços. O radar do Tricolor continua ativo em busca de um bom negócio para dar mais jogadores ao técnico Rogério Ceni.
Mas quais os motivos de tanta insistência por um zagueiro?
A valorização de Rodrigo Caio é o principal deles. O jogador tem sido alvo de times europeus, e a diretoria entende que sua saída no meio do ano, por um valor alto, pode ajudar a equilibrar os cofres. A contratação de um zagueiro, portanto, ajudaria a amenizar essa perda.
Outro motivo que força o Tricolor a buscar um defensor é a indefinição sobre Lugano. O uruguaio tem contrato até 30 de junho e ainda não definiu seu futuro. A situação é controversa.
E por quê o São Paulo pretende reforçar o meio de campo?
Basicamente por conta da já certa saída de João Schimidt para o Atalanta, da Itália. O perfil buscado pelo Tricolor, nas palavras dos boleiros, é daqueles que “deixam a vida” no gramado. Fernando Bob preenchia essa exigências, mas a negociação não avançou. E a procura continua.
Não está descartada também a busca por um meia criativo que possa fazer sombra a Cueva. O peruano era o principal jogador do time e caiu de rendimento desde o início do ano. Éverton Ribeiro, por exemplo, foi tentado. Mas, apesar de ouvir do atleta a preferência por jogar no São Paulo, o atleta está perto do Flamengo. O pacote econômico da contratação é inviável ao Tricolor.
Com seis pontos em três rodadas, o São Paulo aparece na sexta colocação do Brasileirão. O Tricolor volta a campo no domingo, às 16h, contra a Ponte Preta, em Campinas.