LANCE
Ex-jogador passou por situação semelhante ao atual atleta de Rogério Ceni em parte da campanha do título brasileiro de 2006 e aprova primeira atuação de Marcinho na posição
– É um pouco diferente. Na parte ofensiva, eu era um pouco mais agudo, arriscava mais jogadas individuais, agredia mesmo o lateral adversário. Mas o Marcinho foi bem. Foi seguro na defesa e na parte ofensiva, dando passe para o primeiro gol, do Pratto. Tem tudo para crescer. O Rogério pode continuar apostando nele porque vai dar certo.
Leandro recorda que não foi tão complicado atuar na ala porque já tinha sido escalado como segundo volante anteriormente, no Fluminense. E recomenda a Marcinho para aproveitar a oportunidade, já que atletas polivalentes costumam ser presença mais frequente na escalação.
– Desejo toda a sorte do mundo ao Marcinho. Que aproveite bem a chance. Não é demérito nenhum ser improvisado nessa posição, é um bom sinal. Quem joga em mais de uma posição tem mais chance de ser titular. Então que ele seja feliz, vá bem e ajude o São Paulo – disse, pedindo para que ele não seja cobrado por gols.
– Vai depender da liberdade que o Rogério der para ele. O Muricy permitia que eu fosse para dentro do campo, virar um falso meia, ou atuar bem aberto. Mas é claro que fica difícil fazer gol. Não dá para cobrar que o Marcinho marque, cruze e faça gol. O único que consegue fazer isso é o melhor lateral do mundo, o Daniel Alves.
Cena repetida
Aposentado desde o ano passado, quando jogou a terceira divisão paulista pelo Catanduvense, Leandro vem fazendo cursos da CBF com o objetivo de se tornar auxiliar técnico. Mas encontrou tempo para atender a um convite do São Paulo para uma ação promocional para venda de ingressos para o Choque-Rei: repetiu a cena de comemoração do título brasileiro de 2006 e subiu na trave do Morumbi.
– Nem queria subir, mas me convenceram. Não tem mais aquele ferro lateral que segurava a rede, só a trave, fica mais difícil ficar em pé. E é mais difícil subir sem aquela emoção, mas consegui subir sozinho. Senti o mesmo frio na barriga e a emoção ao entrar no gramado só de imaginar o campo cheio. Foi como se eu entrasse para uma partida – comentou, otimista com o Tricolor de Rogério Ceni depois de ver no estádio a vitória de sábado.
– O São Paulo fez o jogo que precisava e aproveitou as chances que teve. Precisava mais dos pontos do que o Palmeiras, para o Rogério ter mais tranquilidade para treinar. O time tem tudo para crescer. No próximo clássico, vou de novo ao Morumbi. Sou pé-quente.