Marcinho valoriza trabalho com Rogério e fala sobre nova experiência

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Escalado na ala direita no Choque-Rei, jogador deixou boa impressão e demonstrou versatilidade

Érico Leonan – Site Oficial

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Ao divulgar a formação do Tricolor no clássico contra o Palmeiras (2 x 0) no último final de semana, no Morumbi, o técnico Rogério Ceni escalou o atacante Marcinho na ala direita e deu liberdade ao jogador para atacar por aquele setor. A aposta do treinador funcionou, o camisa 39 foi decisivo e abriu o caminho para a vitória são-paulina ao dar a assistência para o gol de Lucas Pratto.

Durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira (1º de junho), no Centro de Treinamento da Barra Funda, o atleta falou sobre a nova experiência tática. “O Rogério já tinha me pedido para fazer essa função em outros jogos. Não estou acostumado a jogar, mas quero estar sempre à disposição do grupo, porque é a hora de dar continuidade. Essa questão de cobrir o lateral e estar perto dos zagueiros é complicada, mas quando você está concentrado no que precisa fazer fica mais fácil”, avaliou Marcinho, que emendou.

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“O Rogério fala sempre comigo. Sei que não posso errar, principalmente quando estou na área. Não sei se vou jogar a próxima partida, mas independentemente de qualquer coisa quero dar continuidade no trabalho. Ter um treinador que é o maior ídolo do clube, a estrutura do clube impressiona. Todos me trataram bem, isso me ajudou bastante. Agora é trabalhar bastante para atingir o nível que eles estão”, afirmou.

Com seis pontos em três rodadas, o Tricolor ocupa a sexta colocação no Campeonato Brasileiro. Pela frente, o São Paulo terá um adversário que está no 11º lugar, com quatro pontos: no próximo domingo (4), em Campinas, o time são-paulino enfrentará a Ponte Preta. “Será um jogo muito difícil. Sabemos da força da Ponte, sabemos o que eles fizeram no Campeonato Paulista. Teremos de nos comportar bem. O que fizemos nos dois jogos (vitórias sobre Avaí e Palmeiras) tem de ser colocado em prática. Poderemos aproveitar isso”, disse Marcinho, que completou.

“A gente está aprendendo a sofrer um pouco atrás. Não estávamos fazendo isso nos outros jogos. Quando você fica um pouco mais atrás, tem mais segurança. Deu certo, elevou a confiança do grupo. Ganhando de meio a zero, um a zero, está ótimo. Independentemente da posição que jogo, tenho de seguir. Não adianta achar que está bom depois do que fiz em dois jogos. Tem 35 rodadas pela frente, tenho de mostrar muito mais ainda”, finalizou.