Empréstimo de Centurión ao Boca Juniors (ARG) termina na sexta. Se não fechar acordo de venda, Tricolor terá sete estrangeiros no plantel, dois a mais do que a CBF permite por jogo
A diretoria acredita que ter até seis atletas estrangeiros, para cortar apenas um dos jogos, é uma situação administrável. Atualmente, o clube conta com os argentinos Lucas Pratto, Buffarini, Jonatan Gómez, o uruguaio Lugano, o peruano Cueva e o equatoriano Robert Arboleda, que assinou na segunda um acordo válido até o fim de 2020.
Os argentinos têm opção de compra por cerca de US$ 6,3 milhões (R$ 20,76 milhões), mas ainda não decidiram se pagarão a quantia. O atleta de 24 anos é herdeiro da camisa 10 de Tévez e foi um dos protagonistas no título argentino, conquistado semana passada. A taça, somada à confiança do técnico Guillermo Schelotto, ao apoio de companheiros e torcida, e ao desejo do próprio de Centurión de permanecer na Argentina dão esperança ao Tricolor.
O clube paulista espera receber ao menos 4,5 milhões de euros (R$ 16,6 milhões) pelo atacante. O dinheiro também serviria para ajudar na contratação do volante Jucilei, emprestado pelo Shandong Luneng, da China, até dezembro. Outra opção seria estender o empréstimo de Centurión com o Boca até o fim do ano. A ideia, contudo, não aguarda à diretoria tricolor, que, com a ajuda de Vinícius Pinotti, hoje diretor executivo, gastou mais de R$ 13 milhões para comprá-lo do Racing em 2015.
Caso a negociação com o Boca Juniors não ocorra do jeito que o clube espera, outra opção seria negociar o lateral Buffarini. Ele foi sondado pelos argentinos San Lorenzo e Boca Juniors, e o São Paulo está aberto a ouvir propostas, mas não chegou nada oficial às mãos da diretoria. Por isso, acertar logo a venda de Centurión ao Xeneize parece o caminho mais fácil para enxugar o número de estrangeiros do plantel.