Com três de Copete, Santos entra no G4 e São Paulo vira vice-lanterna

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Em clássico de dois times em lados opostos na tabela, o Santos se saiu melhor que o São Paulo, que chegou ao sétimo jogo seguido sem vitórias – cinco derrotas e dois empates. Na noite deste domingo, o time alvinegro fez valer o apoio da Vila Belmiro para vencer por 3 a 2 e entrar no G4 do Campeonato Brasileiro, mantendo o Tricolor na famigerada zona do rebaixamento.

Com três gols do colombiano Jonathan Copete, o Santos ultrapassou o Palmeiras e assumiu o quarto lugar, com 20 pontos ganhos. Já o São Paulo, que teve seus tentos anotados por Shaylon e pelo estreante Arboleda, perdeu duas posições e caiu para o 19º e penúltimo lugar, com míseros 11 pontos.

Os dois clubes voltarão a campo na semana pelo Brasileirão. Na quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), o Santos visitará o Atlético-MG, no Estádio Independência. No mesmo horário, mas na quinta, o São Paulo receberá o lanterna Atlético-GO, no Morumbi, onde Dorival Júnior irá estrear no comando técnico da equipe.

O jogo – Pressionando a saída de bola adversária, o Santos começou melhor e teve duas chances de abrir o placar logo aos nove minutos. Primeiro, Lucas Lima recebeu na esquerda e cruzou rasteiro para Thiago Maia chutar. A bola desviou e saiu em escanteio. Na cobrança, Lucas Veríssimo subiu sozinho e testou perigosamente, mas acima do gol de Renan Ribeiro.

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Ligeiramente melhor na partida, o Santos desperdiçou, aos 37 minutos, uma chance incrível abrir 1 a 0: após boa trama de Lucas Lima e Thiago Maia na esquerda, a bola sobrou para Copete, livre na pequena área, isolar por cima do gol. O Tricolor respondeu pouco depois, com Denilson, que cortou o zagueiro na esquerda e arriscou de longe, exigindo boa defesa de Vanderlei.

Seis minutos depois, o atacante colombiano se redimiu diante da torcida alvinegra. Pela direita, Copete iniciou a jogada e passou para Kayke, que chutou de fora da área. A bola saiu sem tanta força, mas Renan Ribeiro espalmou para frente e o camisa 36 só teve o trabalho de empurrar para o fundo do gol, levando o Peixe em vantagem para o segundo tempo.

O Santos voltou para a etapa final em cima e não demorou a marcar o segundo gol. Aos oito minutos, em rápido contra-ataque, Thiago Ribeiro roubou a bola no campo de defesa, Thiago Maia driblou o marcador e passou para Kayke, que cruzou na medida para Copete, em grande noite, testar no contrapé de Renan Ribeiro, anotando o seu segundo tento no San-São.

Buscando reagir na partida, o São Paulo adiantou a marcação e esboçou uma pressão sobre o time da casa, mas continuou errando no último passe. E quem fez o terceiro gol da noite foi mais uma vez Copete. Após fazer ótima jogada individual na esquerda, Jean Mota cruzou para o colombiano, que bateu com uma espécie de voleio, sem chances para o arqueiro tricolor.

Logo em seguida, o time do Morumbi teve a oportunidade que queria para voltar para o jogo. Em jogada individual, Pratto invadiu a área e sofreu falta de David Braz. Na cobrança, o próprio argentino bateu, deslocou Vanderlei, mas mandou na trave esquerda. Cinco minutos depois, aos 30, o São Paulo finalmente diminuiu graças a dois jogadores que haviam acabado de entrar. Lucas Fernandes recebeu na esquerda e chutou forte. No rebote de Vanderlei, Shaylou tocou para a rede.

No apagar das luzes, aos 41 minutos, a bola ficou respingando na área do Santos após cobrança de falta e caiu nos pés de Arboleda, que fuzilou no ângulo esquerdo de Vanderlei. Os jogadores alvinegros reclamaram bastante de toque na mão de Petros, mas o juiz validou o gol que não evitou a derrota tricolor.

FICHA TÉCNICA
SANTOS 3 X 2 SÃO PAULO

Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 9 de julho de 2017, domingo
Horário: 19 horas (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (SC-Fifa)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse (ambos de SP-Fifa)
Público: 10.322 torcedores
Renda: R$ 422.935,00
Cartão Amarelo: Copete, David Braz e Lucas Lima (Santos); Lucas Pratto, Lucas Fernandes e Júnior Tavares (São Paulo)
Cartão Vermelho: –
Gols:
SANTOS: 
JonathanCopete, aos 43 minutos do 1º tempo; aos 8, e aos 21 minutos do 2º tempo
SÃO PAULO: Shaylon, aos 30 minutos do 2º tempo, e Robert Arboleda, aos 41 minutos do 2º tempo

SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Lucas Veríssimo e Jean Mota; Thiago Maia, Renato (Leandro Donizete) e Lucas Lima; Thiago Ribeiro (Arthur Gomes), Copete (Vladimir Hernández) e Kayke
Técnico: Levir Culpi

SÃO PAULO: Renan Ribeiro; Buffarini (Wesley), Arboleda, Rodrigo Caio e Júnior Tavares; Jucilei, Petros e Jonatan Gomez; Marcinho (Shaylon), Lucas Pratto e Denilson (Lucas Fernandes)
Técnico: Pintado (interino)

1 COMENTÁRIO

  1. Meus amigos, apesar de termos um time limitado por culpa da Diretoria, os técnicos insistem nos erros primários na escalação do time:
    1)Buffarini é culpado por vários gols que tomamos pela lado direito da defesa. Ele não sabe marcar, é apavorado, não sabe tabelar e chegar ao fundo e não sabe fazer cruzamentos. É um jogador franzinho, baixa estatura e de perna curta. Foi o culpado do 3º gol contra o Santos, pois tomou um “drible da vaca” do lateral esquerdo do Santos que cruzou para o Copete fazer o gol. É ridiculo mantê-lo como titular do time.
    2)Marcinho é muito lento e não sabe cruzar ou passar para o centroavante. É teimosia como titular.
    3)Lucas Pratto, apesar de ser esforçado, está pecando nas finalizações ao gol e Gilberto merece novas chances no seu lugar como titular.
    4)Renam Ribeiro, apesar de ter defendido várias bolas ao gol, falhou no 1º gol do Santos. Mas deve continuar como titular e deve aprimorar a sair nas bolas altas(jogadas aéreas).

    Gostei da atuação do zagueiro Arboleda(já ganhou a posição de titular) e de J. Gomes(no 2º tempo) e de Lucas Fernandes.
    Assim, Dorival deve treinar exaustivamente o seguinte time para as próximas partidas para sairmos da zona da vergonha:

    Renam, Bruno(titular absoluto), Arboleda, Rodrigo Caio e Júnior Tavares,
    Petros, Jucilei e J. Gomes(ou Lucas Fernandes ou Cueva))
    Welinton Nem(Marcinho), Lucas Pratto(ou Gilberto) e Denílson(ou Lucas Fernandes)

    Temos time no papel, basta colocar o entrosamento na prática para sairem os gols necessários para as vitórias e sairmos dessa situação e dessa posição que é injusta.