Histórias cruzadas: Aderllan espera duelo com o ‘chato’ Deyverson no SP

580

UOL

Bruno Grossi
  • Rubens Chiri/saopaulofc.net

    Zagueiro do São Paulo conhece bem o novo atacante do Palmeiras

    Zagueiro do São Paulo conhece bem o novo atacante do Palmeiras

Origens humildes, carreiras feitas em times modestos na Europa e anonimato no Brasil. Choro e carisma diante das câmeras no retorno ao futebol brasileiro. As histórias de Aderllan, do São Paulo, e Deyverson, do Palmeiras, mais uma vez se cruzaram. Agora, o zagueiro do Tricolor quer esquecer a amizade com o atacante “chato” e levar a melhor na rivalidade com os alviverdes.

Publicidade

“Conheço ele, é um cara bem engraçado (risos). Ele tem um caminho parecido com o meu, foi para o Benfica B, eu estava no Braga B e nos enfrentávamos sempre. Depois, fez a carreira na Espanha como eu. Ele é exatamente o que se mostrou na apresentação no Palmeiras. Jogar contra ele é chato, é um cara que dá trabalho, briga. Nós até viemos no mesmo voo para o Brasil e eu brinquei: ‘não vai quebrar na coletiva, hein?’. Ele falou que ia chorar, cantar… E cantou”, brincou o defensor emprestado pelo Valencia até o fim de 2018 para o São Paulo. Deyverson estava no Alavés e foi comprado pelo Palmeiras.

São-paulino desde a infância, Aderllan se emocionou ao receber a camisa 32 do clube durante a apresentação no CT da Barra Funda, na tarde desta quinta-feira. O beque lembrou que a família nunca teve dinheiro para comprar um uniforme do Tricolor, mas que agora guardará a peça com carinho. O apego é tão grande ao clube, que o defensor é capaz até de tolerar uma certa ajuda ao rival Corinthians para pensar na recuperação do time no Campeonato Brasileiro.

Na 16ª rodada, o São Paulo pega o vice-líder Grêmio no Morumbi e, se vencer, pode fazer com que a diferença entre corintianos e gaúchos suba para nove pontos. “Acho que temos que pensar em nós independente se vai ajudar o Corinthians. Precisamos dos três pontos contra o Grêmio para sair dessa situação”, disse Aderllan, preocupado com a presença na zona de rebaixamento.