Júnior Tavares recebeu em junho uma proposta tentadora do Ajax, que em janeiro levou o atacante David Neres por mais de R$ 50 milhões. Em meio a outras possíveis saídas do elenco, o lateral esquerdo garante que já esqueceu o assédio holandês e que está focado em tirar o São Paulo da delicada situação em que se encontra no Campeonato Brasileiro.
Comprado pelo Tricolor em janeiro, o jogador de 20 anos disputou 36 dos 38 jogos da equipe na temporada e recentemente teve o contrato renovado até 2021. Nesta quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), contra o Atlético-GO, no Morumbi, ele será titular mais uma vez no confronto entre dois times que ocupam a zona de rebaixamento.
“Acabei de renovar meu contrato com o São Paulo, já esqueci o que vem de fora. Minha cabeça está na vitória de amanhã. Só penso em tirar o clube dessa situação”, garantiu, em entrevista coletiva, nesta quarta-feira, no CCT da Barra Funda.
Prestes a completar sua 37ª partida com a camisa tricolor, o lateral convocou a torcida para apoiar o time no Morumbi e dar início a uma “nova era” sob o comando do técnico Dorival Júnior, que trabalha no clube desde segunda-feira. Passadas 12 rodadas do torneio nacional, o São Paulo é o 19º e penúltimo colocado, com 11 pontos ganhos. Só não é pior que o rival desta quinta, que soma míseros sete pontos.
“Eu, meus companheiros, diretoria, todos só pensam em vencer. Espero que torcida nos empurre no Morumbi porque amanhã começa uma nova era com Dorival para revertemos essa situação e melhorarmos na tabela”, bradou.
Discorreu ainda sobre as mudanças dentro do elenco com a chegada do novo treinador. “Não tivemos nenhum jogo com ele ainda, mas chegou com espírito novo e para melhorar um pouco nossa formação tática. Os jogadores estão muito motivados com essa nova comissão técnica. Espero que dê tudo certo”, afirmou, ciente de não ter lugar cativo na equipe titular.
“Todos vão brigar pelo seu espaço. O Dorival chegou agora, estamos trabalhando ao máximo nos treinos para beliscar uma vaga no time. A nossa mudança tem que ser para cima, porque essa fase não está confortável para ninguém”, encerrou.