São Paulo teve cinco técnicos durante último trabalho de Dorival Júnior

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Ao longo de sua última passagem pelo Santos, que durou praticamente dois anos, novo treinador do São Paulo viu cinco profissionais passarem pelo rival, e teve aproveitamento melhor que todos

Dorival Júnior e Bauza chegaram juntos para um San-São, em 2016 (Foto: Divulgação/Twitter Santos FC)

Dorival Júnior começará a trabalhar no São Paulo na próxima segunda-feira com um contrato de 18 meses em mãos. Um desafio e tanto. Nos últimos tempos, ele, Dorival, é quem está mais habituado a ter estabilidade profissional. Seu último emprego, no Santos, durou praticamente dois anos, de julho de 2015 a junho de 2017. Nesse mesmo período, o Tricolor teve simplesmente cinco técnicos.

Quando Dorival voltou à Vila Belmiro, em julho de 2015, Juan Carlos Osorio comandava o São Paulo. A era do colombiano durou até outubro, quando ele assumiu a seleção mexicana. Doriva o substituiu e durou pouco mais de um mês. Milton Cruz terminou aquele ano interinamente.

O Tricolor começou 2016 com Edgardo Bauza, enquanto Dorival seguia, firme e forte, vice-campeão da Copa do Brasil com o Santos. O argentino se manteve no Morumbi até ser convidado para treinar sua seleção. Ele saiu em agosto e deu lugar a Ricardo Gomes, que acabou demitido em novembro, quando a diretoria deu o pontapé inicial do projeto Rogério Ceni.

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Dorival terminou 2016 com mais um vice-campeonato no clube alvinegro, o do Brasileirão, e cheio de esperanças para 2017. O primeiro semestre de atuações e resultados irregulares, entretanto, o tirou do cargo. No total, ele teve 64,6% de aproveitamento. Muito mais do que todos os que comandaram o São Paulo nesse período.

Osorio teve o melhor índice, 51%, acima de Rogério Ceni (49,5%), Edgardo Bauza (44,4%), Ricardo Gomes (42,5%) e Doriva (33,3%).

Para durar mais tempo do que seus antecessores no São Paulo, Dorival terá logo de cara a missão de tirar a equipe da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro – atualmente ocupa a 17ª colocação, com 11 pontos. Além disso, ter que lidar com um elenco remontado a todo instante e com o peso de suceder Ceni, que, apesar da má campanha nos seis meses como técnico, é o maior ídolo da história tricolor, serão os obstáculos iniciais do novo técnico.