Sem confiança, São Paulo perde para a Chapecoense e se afunda no Z4

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LANCE

Com futebol tímido e falhas, Tricolor sofre 2 a 0 e vê adversário direto contra a degola se distanciar. Com 13 pontos na tabela, continua precisando de três pontos para sair da zona

Dorival - São Paulo x Atlético-GO

Derrota para a Chapecoense leva o São Paulo a amargar mais uma rodada no Z4 (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

Confiança. Ela não tem cor de uniforme, número de camisa, tampouco calça chuteiras. Mas sua importância no futebol não pode ser medida. Talvez o seguinte raciocínio se aproxime de uma explicação possível: sem ela, um time está fadado ao fracasso. O São Paulo é exemplo cristalino disso. Sem nenhum sinal de confiança, a equipe do técnico Dorival Júnior perdeu por 2 a 0 para a Chapecoense neste domingo, na Arena Condá, e se complicou ainda mais na zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. O confronto era direto e a equipe de Chapecó abre seis pontos na briga.

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Um drama. Drama de quem sofre um gol aos 17 minutos do segundo tempo, tem ao menos mais 30 para reagir, mas não chega nem perto. O time é bom? Não parece, ainda mais com tantas mudanças. Mas não é para tamanha fragilidade. Sobretudo porque a Chapecoense estava com seis desfalques, e também namora a parte de baixo da tabela. Haja falta de confiança.

Ausência que faz o argentino Pratto ser nulo no ataque, mesmo quando Cueva, melhor e mais confiante, encontra espaço para deixá-lo na cara do gol. O centroavante chegou atrasado no que poderia ser o gol de abertura do placar no primeiro tempo. Falta de confiança que impede Wellington Nem de estrear pelo clube. Como pode ter mudado tanto? Esse que veste a camisa 21 do São Paulo hoje é a sombra de um jogador ruim, algo que Nem nunca foi. Como explicar?

Confiança que Apodi tem de sobra. O lateral-direito da Chape foi um tormento para Júnior Tavares e quem estivesse pelo seu lado. A ousadia do lateral flerta com a irresponsabilidade, já que também cedeu espaços aos tricolores. Mas, de que importa? Importa que Apodi fez um carnaval pelo lado direito e, numa das descidas, sofreu falta de Jucilei, que já havia errado o passe no início do lance. Bola jogada na área e Túlio de Melo, que acabara de entrar, mete para as redes. Haja confiança!

Como já foi dito, o São Paulo ainda tinha mais 30 minutos para reagir. No entanto, Jandrei, goleiro da Chape, virou espectador neste momento. Nem as mudanças de Dorival, que lançou Marcinho, e depois Lucas Fernandes e Denilson, surtiram qualquer efeito. O treinador sacou Cueva, único que criara algo de interessante… O castigo veio no fim, com o gol de Lucas já nos acréscimos: 2 a 0.

O time do São Paulo hoje é a pintura precisa de sua direção. Sem entrosamento, carente de identidade e de um rumo para seguir, algo para se apoiar. A semelhança de uma gestão que correu o risco de montar o time durante a competição, mesmo que isso custe um rebaixamento. A situação gravíssima está representada na diferença de seis pontos para a Chape, que precisou se reconstruir de tudo em menos de um ano e ainda está à frente.

O alento para o time de Dorival Júnior é que os dois próximos jogos, contra Vasco e Grêmio, são no Morumbi. Mas, sem confiança, até quanto isso é positivo?

FICHA TÉCNICA
CHAPECOENSE 2 X 0 SÃO PAULO
Local: Arena Condá, Chapecó (SC)
Data-Hora: 16/7/2017 – 16h
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (Fifa-RJ)
Auxiliares: Ricardo Henrique Correa (Fifa-RJ) e Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ)
Público/renda: 10.742 pagantes/R$ 220.290,00
Cartões amarelos: Lucas Marques, Douglas Grolli, Andrei Girotto e Moisés Ribeiro (CHA), Rodrigo Caio e Wellington Nem (SAO)
Cartões vermelhos: –
Gols: Túlio de Melo (17’/2ºT) (1-0), Lucas Marques (46’/2ºT) (2-0)

CHAPECOENSE: Jandrei; Apodi, Douglas Grolli, Fabrício Bruno e Diego Renan; Andrei Girotto e Moisés Ribeiro (Lourency, aos 14’/2ºT); Lucas Marques, Luiz Antônio e Seijas (Lucas Mineiro, aos 37’/2ºT); Perotti (Túlio de Melo, aos 15’/2ºT). Técnico: Vinícius Eutrópio.

SÃO PAULO: Renan Ribeiro; Bruno, Rodrigo Caio, Arboleda e Júnior Tavares; Jucilei e Petros (Lucas Fernandes, aos 26’/2ºT); Wellington Nem (Marcinho, aos 11’/2ºT), Jonatan Gómez e Cueva (Denílson, aos 27’/2ºT); Pratto. Técnico: Dorival Junior.

12 COMENTÁRIOS

  1. Rogerio Ceni teve 6 meses para mostrar serviço, que havia sido aprovado no Curso de Treinadores Desconhecidos. Trouxe um inglês, um francês e um pintado. Reforçou o time com suas escolhas: Marcinho, Morato, Denilson, J.Gomez. Foi embora e exige 5 milhões. PQP
    Dorival coitado, pegou o time na segunda, treinou-bola na terça, treinou-papo na quarta, jogou na quinta; 1 x 1. Descanso na sexta, viagem no sábado, jogo no domingo: 0 x 2.
    Quarta: VASCO – Domingo: GRÊMIO.
    Dorival, vc. entrou num iceberg. Mais que fria, mais que gelada.
    Série B vem aí!

  2. Ah sim. E para aqueles ignorantes que acham que invadir CT é a solução, sugiro, de plano, que arrumem um emprego. Ademais, relembro que tal tipo de iniciativa, conforme ja visto por diversas oportunidades, apenas aumentaria a crise ja instalada. Para quem acha que vandalismo e ameaça são a solução, se associem a um sindicato. Irão se sentir em casa.

  3. Algumas questões: primeiro, por que insistir com o Nem? Quem sabe a volta do Maicosuel sirva sobretudo para saca-lo do time. Porque o tal do J. Gomes chegou e tomou conta da posição? Será que ele demonstrou nos treinos ser melhor que Tomaz, Shailon e Lucas Fernandes? Por que Edmar não joga, considerando que Tavares é ruim? buffarini tem sido oferecido para times argentinos, onde tem nome? Em caso negativo, por que? Pratto é bom jogador, mas não estaria na hora de tentar o Gilberto, até para que o primeiro descanse uma rodada ou duas? Afinal, quando o Rodrigo Caio vai embora?

  4. Gente mais um dia de fúria vendo este time jogar. Não dá mais para assistir. Sabemos que não acontecer nada durante o jogo e o que fica claro é quando será o gol do adversário. Tenho 64 anos e acompanho o São Paulo dos tempos do rádio e confesso que nunca vi um time de futebol tão limitado e apático. Eu já disse em outra postagem no meio de semana que Renan (não inspira confiança e hoje falho novamente), Bruno e Buffarini |( de correto só as iniciais dos nomes para BUrros), R. Caio (nem para zaga de condomínio serve), Júnior Tavares (pelo amor de Deus tudo acontece pelo seu setor, falha demais, não sabe marcar e muito menos atacar, diria que dois zeros à esquerda), os demais, bem os demais… com pequeníssimas e honrosas exceções o Pratto que está jogando de costas para o Gol. Se não houver uma chacoalha urgente, não vejo outra alternativa a não ser descermos para a série B. Enfim, para aplicar minha ira queria que alguém me falasse algo a ser feito que nos dê uma luz ao final do túnel.

    • Adelson, eu concordo com você. Precisa de uma chacoalhada.

      O que eu tenho de relevante pra dizer é: o PENSAMENTO ajuda a MATERIALIZAR as coisas.
      Isso é algo que muita gente ainda considera bobagem, mas a ciência cada vez mais admite como verdade.

      NÃO DEVEMOS REPETIR OU ESCREVER O QUE NÃO QUEREMOS QUE ACONTEÇA.

      Vamos manter o foco.
      O São Paulo vai crescer.
      Não tem todo o tempo do mundo, eu sei.
      Mas ainda temos 24 rodadas para o fim do Brasileiro.

      Vai dar tudo certo.

  5. LECO FDP, CORNO, VELHO SAFADO, ESTÁ VENDENDO OS JOGADORES PEGANDO A GRANA E TRAZENDO SÓ JOGADORES LIXO, JOGADORES QUE SÃO REFUGOS COMO PRATTO, CUEVAS, JUNIOR TAVARES, PETROS, JONATHAN GOMES, WELLINGTON NEM, ETC., como é bom ver um time igual o da Chape, de jogadores que tem sangue nos olhos, machos, não igual os nossos que são um bando de BAMBI, se cair para a série B com esse time não voltas mais para a série A. SE O DORIVAL FOSSE BOM NÃO TERIA SAÍDO DO SANTOS, E PORQUE LÁ TEM PRESIDENTE.

  6. Alguém duvida anda que quem escala o time é o Leco?
    O Dorival é mais um capacho na mão da diretoria que não quer ver ser jogadores favoritos serem desvalorizados no banco.
    O novo capacho copia o Rogério Ceni em tudo, até mesmo na substituição.

    BANCO URGENTE PARA:
    RENAN
    BRUNO
    BUFARINI
    JUNIOR TAVARES
    RODRIGO CAIO
    W. NEM
    MARCINHO
    PRATTO.