Cícero se defende, critica diretoria do São Paulo e poupa Dorival

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GazetaEsportiva.net

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O afastamento de Cícero do elenco do São Paulo segue sem uma explicação concreta. Em pouco tempo, desde o anúncio oficial, muitas possíveis causas foram levantadas e, dentre elas, a que ganhou mais força foi a de que o meio-campista não estaria em harmonia com o grupo e a comissão técnica e, por isso, foi isolado. Cícero, então, decidiu se pronunciar. Por meio de uma nota oficial, o jogador de 32 anos se defendeu, criticou a postura da diretoria e, em nenhum momento, citou o técnico Dorival Júnior.

“Gostaria de esclarecer algumas informações que estão sendo veiculadas na imprensa sobre a minha situação no São Paulo. Quero deixar claro que não tenho inimizade alguma dentro do elenco, muito pelo contrário, tenho muitos amigos e sempre tive uma ótima relação com todos. Fiquei muito feliz em receber ligações de vários companheiros prestando solidariedade nesse momento”, iniciou o jogador, antes de acusar a gestão do presidente Leco e do diretor de futebol Vinicius Pinotti de usá-lo como bode expiatório.

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“Infelizmente, a fase em que o São Paulo se encontra dentro e fora de campo não é boa, e como normalmente acontece no futebol, quiseram achar um culpado por toda situação”, seguiu Cícero em seu texto.

Apesar do São Paulo ter comunicado que o técnico Dorival Júnior participou e concordou com a saída de Cícero, o jogador não citou o atual treinador em nenhuma linha e focou seu recado à direção.

“Retornei ao clube através de um convite do Rogério Ceni, homem escolhido pela direção para comandar o time na temporada, mas que teve seu trabalho subitamente interrompido para que uma nova comissão técnica assumisse o comando do elenco”, disse, na nota.

Por fim, Cícero ressaltou seu comprometimento e garantiu que seguirá cumprindo com suas obrigações. Confira na íntegra a nota oficial do jogador do São Paulo, que agora procura um novo clube para seguir sua carreira.

“Gostaria de esclarecer algumas informações que estão sendo veiculadas na imprensa sobre a minha situação no São Paulo. Quero deixar claro que não tenho inimizade alguma dentro do elenco, muito pelo contrário, tenho muitos amigos e sempre tive uma ótima relação com todos. Fiquei muito feliz em receber ligações de vários companheiros prestando solidariedade nesse momento.
Retornei para o São Paulo para ajudar o time a conquistar grandes coisas. Saí da minha zona de conforto, pois estava muito bem adaptado ao Rio de Janeiro, e aceitei a proposta de voltar por confiar no projeto que a diretoria e a comissão técnica me ofereceram.
Infelizmente, a fase em que o São Paulo se encontra dentro e fora de campo não é boa, e como normalmente acontece no futebol, quiseram achar um culpado por toda situação. Vale lembrar que dos 19 pontos conquistados pelo clube no Campeonato Brasileiro 15 deles eu estava em campo ajudando meus companheiros.
Retornei ao clube através de um convite do Rogério Ceni, homem escolhido pela direção para comandar o time na temporada, mas que teve seu trabalho subitamente interrompido para que uma nova comissão técnica assumisse o comando do elenco.
Em todos os clubes que defendi, sempre trabalhei da forma mais profissional possível e nunca tive histórico de problemas de relacionamento. Construí ao longo dos anos uma carreira séria, com muitas conquistas e gostaria que isso fosse respeitado.
Fico triste com a decisão tomada pela diretoria do São Paulo, mas vou respeitar e continuar trabalhando de forma séria, como sempre fiz. Agradeço pela oportunidade de vestir novamente essa camisa, que é tão importante no cenário mundial”.

5 COMENTÁRIOS

  1. Não adianta dizer que a culpa é do juiz, bandeirinha, técnico, Cícero, roupeiro, gandula, flanelinha e etc. Os verdadeiros culpados são estes parasitas que assumiram a direção do SPFC há quase dez anos, logicamente apoiados pelo Conselho de Amebas escolhidos a dedo pela atual direção .