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Alexandre Lozetti
Conselho de Administração aprova auditoria que vai avaliar ativos e o impacto fiscal do processo. Comitê que vai acompanhar estudos tem no ex-jogador um dos principais incentivadores.
O São Paulo avançou nesta quinta-feira no processo que pode resultar na separação da gestão do futebol do restante do clube. Em reunião do Conselho de Administração, os responsáveis pela elaboração desse estudo, José Francisco Manssur e Rodrigo Rocha Monteiro de Castro, apresentaram um plano aos integrantes do órgão e receberam apoio total para irem adiante.
Ficou decidido que a Deloitte, empresa de auditoria e consultoria empresarial, vai fazer a avaliação dos ativos e o impacto fiscal que teria separar o futebol da parte social do São Paulo. Estavam presentes todos os membros do CA: o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o vice Roberto Natel, além de Raí, Júlio Conejero, Júlio Casares, Adilson Alves Martins, José Eduardo Mesquita Pimenta e Saulo de Castro Abreu.
Os ativos, no caso, são o estádio do Morumbi e os centros de treinamento da Barra Funda e de Cotia. Determinar com quem eles ficariam é um dos pontos-chave desse processo.
Um comitê formado pelo ex-jogador Raí e por Júlio Conejero, membros do Conselho de Administração, além de José Alexandre Médicis, que deixou recentemente a diretoria de futebol, vai fiscalizar os estudos de Manssur e Castro e elaborar relatórios mensais sobre eles.
Avaliar a separação do futebol é um item determinado pelo novo estatuto do clube. Manssur e Castro têm até maio do ano que vem para entregar o estudo completo. O processo pode se estender até 2019 caso seja aprovado em todas as instâncias do São Paulo.