Cirurgia para reconstruir dois ligamentos de seu joelho direito coloca fim a uma frustrante trajetória do atacante, que chegou apontado como ‘marco de novo momento’ no clube
O jogador de 25 anos foi emprestado sem custos pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, até dezembro. Deve ser operado na próxima semana e passar os últimos meses de contrato apenas se tratando no Reffis. Encerrando uma passagem com mais problemas físicos do que gols.
O atacante treinou no CT da Barra Funda nas últimas semanas do ano passado, já pensando nesta temporada. Mas sofreu um estiramento no adutor da coxa esquerda logo no primeiro jogo oficial da temporada, na derrota por 4 a 2 para o Audax, em 5 de fevereiro, pelo Campeonato Paulista.
O problema muscular o deixou quase um mês fora, voltando a atuar só em 1º de março, na vitória por 4 a 2 sobre o PSTC, pela Copa do Brasil. Mas, após 46 dias, na derrota por 2 a 0 para o Corinthians, na ida da semifinal do Paulista, em 16 de abril, saiu no primeiro tempo: machucou o joelho esquerdo e passou por artroscopia que o fez ser ausência nas decisões que culminaram em eliminações no Estadual, na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana.
Wellington Nem voltou a entrar em campo apenas em 8 de junho, quase dois meses depois, no triunfo por 2 a 0 sobre o Vitória. Três dias mais tarde, fez seu gol diante do Corinthians. Mas nunca convenceu. No período em que pareceu livre dos problemas físicos, passou a ser um dos principais alvos de vaias e xingamentos da torcida pelo fraco desempenho em campo.
Mas, em julho, teve três lesões diferentes. Não foi relacionado para enfrentar o Santos, em 9 de julho, por conta de uma lombalgia. No jogo seguinte, contra o Atlético-GO, ganhou a confiança de Dorival Júnior, que o defendeu publicamente, e virou titular até sofrer trauma no ombro direito diante do Vasco, em 19 de julho, quando sua substituição foi comemorada como um gol pela torcida no Morumbi.
Wellington Nem ficou fora da rodada seguinte, mas foi reserva contra o Botafogo, no sábado, sofreu o pênalti (que Cueva não converteu) e, mesmo com dores no joelho direito, seguiu em campo. Foram só os últimos minutos de uma passagem bem aquém da expectativa da diretoria, que lembrava do jogador que se destacou no Fluminense campeão brasileiro em 2012 e até à Seleção no começo da década.
TÁ PODRE !