GloboEsporte.com
Alexandre Lozetti
Zagueiro ficará por um ano no Gil Vicente. Em contrato de empréstimo, São Paulo estipula valor de compra.
O São Paulo emprestou Lucão para o Gil Vicente, de Portugal, por um ano. O clube, da cidade de Barcelos, atualmente ocupa a sexta posição na Segunda Divisão nacional.
O Gil Vicente não pagará nada por essa negociação, mas vai arcar com os salários integrais do jogador durante esse período.
Ao final do contrato, caso queira ter o zagueiro em definitivo, o Gil Vicente terá que pagar € 2 milhões (R$ 7,4 milhões), e o Tricolor ficaria com 20% do lucro sobre uma futura venda.
Ou seja: se o Gil Vicente exercer a opção de compra, pagar € 2 milhões ao São Paulo, e dois anos depois vender Lucão por € 3 milhões, o clube paulista ganharia 20% de € 1 milhão.
O jogador, de 21 anos, não atua desde 18 de junho, quando falhou na derrota por 2 a 1 para o Atlético-MG e, na saída de campo, disse que a torcida poderia ficar tranquila porque “logo ele iria embora”. Lucão chegou a ser multado depois disso.
Em reunião com a diretoria, segundo versões do departamento de futebol, Lucão manifestou desejo de deixar o São Paulo, que passou a procurar um destino. Em entrevista ao GloboEsporte.com, em junho, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva admitiu a possibilidade de negociá-lo em definitivo com o futebol alemão. Isso não prosperou.
É certo que o Tricolor ganha bem menos dinheiro com Lucão do que imaginava no início de sua carreira, e até há alguns meses, quando imaginava haver mercado para o zagueiro, que teve uma trajetória marcada por falhas e irritação profunda da torcida contrastada pela esperança que técnicos depositaram nele, desde Paulo Autuori e Muricy Ramalho, até Juan Carlos Osorio e Rogério Ceni.