UOL
Sidão também foi contratado por trabalhar bem com os pés. Os mesmos que deram uma bola gratuita para o Avaí abrir a contagem no péssimo primeiro tempo na Ressacada. Muito por conta do vento que também jogava contra o São Paulo. O Avaí perdeu o gol que não merecia. Na segunda etapa, já com 1 a 0 a favor do time catarinense, e mesmo com pelo menos o vento a favor do São Paulo, Sidão foi ainda mais desatento a dar um gol que o rival perdeu de forma igualmente bisonha.
Erros crassos que independem das escolhas que também não têm sido felizes de Dorival. Se melhorou alguma coisa na proteção da zaga com a troca de função entre Petros e Jucilei no 4-1-4-1 tricolor, tecnicamente segue sendo o time do balão, do chutão, e de gols perdidos em bolas cabeceadas para fora. O Avaí parecia querer tomar os gols que ofertava. O São Paulo parece que não sabe o que quer além de irritar o torcedor.
Marcou de pênalti o único gol em lance infeliz do zagueiro avaiano. Até criou mais do que o limitado rival. Mas segue mal. Muito mal. Fazendo contas. E não podendo fazer de conta que ainda tem muito campeonato pela frente. Até tem. Mas do jeito que não joga o time, será sofrimento até o final que ainda promete ser feliz. Ou melhor: aliviado pela fragilidade dos rivais mais do que pelos méritos do São Paulo para sair da situação que ele criou.