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O São Paulo retorna ao trabalho nesta quarta-feira, no CT da Barra Funda, após a derrota por 4 a 2 no clássico contra o Palmeiras. Será a primeira atividade do elenco nas duas semanas de treinos até voltar a campo contra a Ponte Preta, no sábado, 9 de setembro, no Morumbi. Até lá, o Tricolor vai amargar o gosto da 19ª colocação, com 23 pontos: dois atrás do Vitória, primeiro fora do Z-4.
A comissão técnica programou esta primeira semana sem jogos da seguinte maneira: três dias de folga (segunda, terça e domingo) e cinco sessões de treinos divididos em quatro dias.
O Tricolor busca regularidade no segundo turno, no qual largou com uma vitória, um empate e uma derrota. Veja abaixo algumas das missões nesse período sem jogos.
- Recuperar lesionados: o departamento médico do São Paulo tem cinco jogadores, dos quais dois não voltam neste ano: Morato e Wellington Nem. Por outro lado, Araruna (estiramento na coxa direita), Bruno (problema na região cervical) e Júnior Tavares (lombalgia) fazem tratamento para voltarem a ficar à disposição.
- Escolher o substituto de Arboleda: pela primeira vez o equatoriano será desfalque no Brasileirão. Ele havia disputado 11 jogos seguidos, mas recebeu o terceiro amarelo e está suspenso. As opções são: Lugano, Aderllan, Bruno Alves, Douglas e Éder Militão.
- Ajustar o time sem Cueva: o meia defenderá a seleção peruana pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, em jogos contra Bolívia (quinta-feira) e Equador (terça-feira). Ou seja, não participará de mais da metade dos treinamentos. Mais de 80% da torcida acha que o camisa 10 tem de sair do time titular. Chance para Lucas Fernandes, seu substituto no Choque-Rei, ganhar espaço com Dorival.
- Reforçar a importância da força do Morumbi: o Tricolor tem a oitava melhor campanha como mandante do Brasileirão, com 60% de aproveitamento. São 18 pontos ganhos em 30 disputados. No último jogo em casa, o time conseguiu uma virada contra o Cruzeiro e tem sido abraçado pela torcida.
- Preparar o time para sofrer menos gols: desde que Dorival assumiu o Tricolor, o time sofreu 19 gols em 10 jogos. É o pior desempenho neste período no Brasileirão.
- Manter o poder de ataque: o ataque tricolor melhorou de rendimento com o técnico. Foram 16 gols em 10 jogos, uma média de 1,6 por partida. Antes, foram 12 gols em 12 partidas: média de uma bola na rede por apresentação. Com o treinador, o time saiu zerado somente diante da Chapecoense.