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Marcelo Prado
Veja como o Tricolor voltou a sentir confiança para lutar contra o rebaixamento.
O empate por 1 a 1 com o Corinthians foi o 13º jogo do São Paulo sob o comando de Dorival Júnior. É verdade que o desempenho até aqui não é empolgante: quatro vitórias, cinco empates e quatro derrotas. Por outro lado, o Tricolor mostrou recentemente, no triunfo sobre o Vitória e na igualdade no clássico do último domingo, que começou a encontrar o caminho da recuperação no Brasileiro.
A luta contra o rebaixamento é a realidade do time do Morumbi. Mas a expectativa de escapar da Série B em 2018 ganhou mais força depois dessas duas atuações mais convincentes.
O mérito de Dorival Júnior, nesse caso, tem sido impor o seu estilo ofensivo ao time. Tanto no jogo em Salvador quanto no Majestoso, ele mostrou que é possível escalar Cueva e Lucas Fernandes ao mesmo tempo no meio de campo. O peruano vinha sendo reserva e reconquistou lugar no time.
A ofensividade da escalação adotada para o clássico contra o Corinthians preocupou, é verdade. Principalmente por conta das características do rival, que marca forte e tem força no contra-ataque. Era preciso muita aplicação tática, do ataque à defesa, para fazer um jogo compacto. E deu certo.
De um lado, Marcos Guilherme brecou os avanços de Fagner. Do outro, Cueva abriu pela direita e não deu espaço a Guilherme Arana. Pelo meio, Petros e Hernanes se desdobraram, marcaram e saíram para o jogo. Nos primeiros 45 minutos, o Corinthians não levou perigo. Sidão não fez uma única defesa. E Petros abriu o placar com um golaço (veja abaixo).
Na etapa complementar, até o gol marcado por Clayson (veja abaixo), após bobeada de Junior Tavares, o adversário só havia chegado uma vez com Jô, após cruzamento de Romero.
Outro ponto que contribuiu para o crescimento do São Paulo foi a entrada de Éder Militão na lateral direita. O garoto tomou conta da posição. Firme na marcação, ainda arriscou algumas subidas ao ataque e dá bons cruzamentos. Rendimento muito, mas muito superior ao de Buffarini, que era uma verdadeira avenida pelo setor.
O que atrapalhou diante do Corinthians foi a falta de qualidade das peças do banco de reservas do Tricolor. Dorival percebeu que Lucas Fernandes e Cueva haviam cansado e precisava de sangue novo na frente. Colocou Denilson e Maicosuel. O primeiro teve péssima atuação, enquanto o segundo nem pode ser cobrado, já que é a segunda partida em três meses e meio. As alterações fizeram o time perder ímpeto em campo.
Tirando a frustração pelo empate, o caminho está aberto. Dorival terá mais uma semana de treinos para preparar o time para o jogo contra o Sport, domingo, às 16h, no Morumbu. Será mais uma final de campeonato. Se mantiver a organização e a agressividade dos dois últimos jogos, o time tem tudo para vencer e dar um salto na tabela de classificação.
Espero que o Dorival Jr. tenha aprendido que o Denílson não serve para jogar no SP. É muito ruim esse jogador, poderia ter posto o Maiconsuel ou o Thomaz e que Jucilei e Petros juntos não funcionam.
Que o Junior Tavares tenha aprendido chutar bolas para lateral ou até mesmo para escanteio ao invés de ficar protegendo uma bola 5 metros esperando ela sair ou o Juiz marcar falta principalmente em clássicos.
Entre outras coisas, o que me preocupa é essa caída do time no segundo tempo, a falta de sorte que vem nos acompanhando mesmo quando joga bem tem sempre algo pra mudar o rumo da história.
E o mais preocupante o por que não sabemos jogar contra as galinhas, era jogo para 2 ou 3 a 0 mas terminou 1 a 1.
Parece que o time treme, não sei não acho explicação, era jogo pra sair da zona da degola e diminuir essa suposta freguesia mas mais uma vez por erros seja do treinador, seja da arbitragem ou erro individual do nosso jogador não conseguimos vencer mais um clássico.
Acredito que o Lucas Fernandes ainda esta sentindo o peso da titularidade, talvez entrar com Maiconsuel pode ser interessante e o Lucas entrar no decorrer do jogo, ontem fez muita falta um cara veloz e com gás.