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Cinco dias se passaram, mas nem o torcedor nem Marcos Guilherme esqueceram o contra-ataque desperdiçado pelo meia no clássico contra o Palmeiras, disputado no domingo passado, no Allianz Parque. O lance que poderia ter colocado o São Paulo na frente do marcador acabou originando o terceiro gol palmeirense. Nessa sexta, o atleta são-paulino não escondeu a pressão que ainda carrega por causa disso.
“Todos viram que eu fiquei muito chateado com esse lance, não deveria ter errado. Agora já passou, tenho trabalhado no dia a dia, não esqueci esse lance, aprendi com o erro e isso não vai se repetir mais”, explicou, sem esconder que aquele pós-jogo não foi dos mais tranquilos.
“O cara que mais me cobra sou eu mesmo. Minha auto-cobrança é muito grande, muito além da de jornalistas ou dos outros. Fiquei muito chateado, triste, mas agora já passou. Não posso abaixar a cabeça, tenho muito acrescentar. Esse lance não vai me abalar em nada”, contou.
Mas não as falhas do São Paulo tanto no clássico como em todo o Campeonato Brasileiro não se resumem àquele contra-ataque. Marcos Guilherme sabe disso e acredita que o grupo precisa “se fechar” para tirar o clube da zona de rebaixamento.
“Nós sabemos o que está errado. Não é só jogar culpa na defesa, no ataque… Não adianta ficar apontado culpados, inocentes. Nesse momento temos de abraçar todos, como a torcida vem fazendo. Só assim, fechado, é que vamos sair dessa situação”, avisou.
Na vice-lanterna, o Tricolor do Morumbi tem a Ponte Preta como próximo desafio. O duelo está marcado para sábado, no Morumbi. Até lá, serão 13 dias livres por causa dos jogos da Seleção. Tempo para arrumar a casa.
“Essas semanas que estamos tendo de treinamento estão sendo muito importante para nós. Foram muitas mudanças de jogadores, de comando técnico, então, esses dias de treinamentos estão sendo importantes para nós. A gente tem tentado aproveitar ao máximo corrigir os erros para retomar ao caminho da vitória”, concluiu o reforço são-paulino que estreou com dois gols na virada histórica contra o Botafogo, no Rio.