Com primeiro tempo avassalador, São Paulo bate o Flamengo e respira

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GazetaEsportiva.net

Tiago Salazar

O São Paulo precisou apenas do primeiro tempo para garantir uma grande vitória em cima do Flamengo na chuvosa tarde paulistana de domingo. O Tricolor do Morumbi sobrou nos 45 minutos iniciais, abriu 2 a 0 e teve apenas o trabalho de administrar sua vantagem na etapa final. Lucas Pratto abriu o placar em um gol polêmico, já que o argentino acabou tocando com o braço na bola, e Hernanes completou o triunfo no estádio do Pacaembu, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os três pontos levam o São Paulo para a 13ª colocação, agora com 37 somados, distante da zona de rebaixamento. Por outro lado, os rubro-negros estacionam nos 46 pontos e podem perder a sexta posição na tabela de classificação até o fim da rodada.

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Depois de reclamar muito da apatia de sua equipe na derrota para o Fluminense, Dorival Júnior resolveu mexer no time: Mandou Jucilei a campo, liberou um pouco mais Petros, sacou Lucas Fernandes e colocou Edimar na vaga de Júnior Tavares. Por outro lado, além de não ter Guerrero, machucado, Rueda também abriu mão de Diego, de olho nas quartas de final da Copa Sul-Americana, que será decidida em um Fla-Flu a partir de quarta-feira.

O resumo disso tudo foi um São Paulo muito superior, sobrando em campo. A equipe de Dorival Júnior impôs muita correria desde o apito inicial, não deu chances para o adversário na marcação, principalmente por causa da proteção de Jucilei, mas acabou abrindo o placar em um lance ilegal.

Aos 13 minutos, Edimar conseguiu um escanteio pela esquerda. Na cobrança, o próprio lateral deu a famosa casquinha na primeira trave para o Lucas Pratto completar para as redes. O argentino levou a bola com o braço, mas a arbitragem ignorou o lance e a festa foi toda dos tricolores.

Éverton teve a melhor chance do Flamengo no primeiro tempo, quando entrou com liberdade dentro da área, mas parou na defesa de Sidão. A resposta do São Paulo foi imediata. Contra-ataque e Cueva deixou Pratto em ótima condição para finalizar. Dessa vez, porém, Diego Alves foi quem brilhou.

Mas, com tantos buracos deixados pelos flamenguistas, o segundo gol tricolor era questão de tempo. Aos 39, de novo o meia peruano teve toda liberdade do mundo para dominar, levantar a cabeça e cruzar na cabeça de Hernanes, que chegou na área também sem marcação e cabeceou sem chances para o goleiro rubro-negro.

Ciente de que as coisas não estavam bem, Rueda voltou para a etapa final com Lucas Paquetá na vaga de Geuvânio, que mal foi visto em campo. E logo em sua primeira jogada pela beirada, Berrío silenciou o Pacaembu por alguns segundos ao acertar a trave de Sidão. Mas, foi só.

O Flamengo até passou a controlar mais a bola, ter mais posse, domínio, mas o São Paulo soube se defender, não se abalou com a pressão e teve até certa tranquilidade para, aos poucos, esfriar o ímpeto dos visitantes. Deu tempo até para divertir os torcedores com o famoso “olé” a cada toque de bola. Ainda deu tempo de Sidão completar a festa com uma grande defesa no último golpe do Flamengo.

Mais aliviados, os comandados de Dorival Júnior terão a semana livre agora depois de quatro jogos em 12 dias. No sábado, a equipe reencontra seu torcedor de novo no Pacaembu, no clássico com o Santos. Já o Mengão terá o Fluminense pela frente na quarta-feira, pela Copa Sul-Americana, e volta a jogar pelo Brasileirão também no sábado, quando receberá o Vasco no Maracanã

FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 2 X 0 FLAMENGO

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 22 de outubro de 2017, domingo
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Rafael Traci (PR)
Assistentes: Ivan Carlos Bohn e Luciano Roggenbaum (ambos do PR)
Cartões amarelos: SÃO PAULO: Sidão. FLAMENGO: Cuéllar
Público total: 32.915 pessoas
Renda: R$887,460,00

GOLS:
SÃO PAULO:
Lucas Pratto, aos 13, e Hernanes, aos 39 minutos do 1T

SÃO PAULO: Sidão; Militão (Aderlan), Arboleda, Rodrigo Caio e Edimar; Petros; Marcos Guilherme (Denilson), Jucilei, Cueva (Gomez), Hernanes; Lucas Pratto
Técnico: Dorival Júnior

FLAMENGO: Diego Alves; Pará, Réver, Rhodolfo e Trauco; Cuéllar, Willian Arão e Everton Ribeiro; Everton (Gabriel), Geuvânio (Lucas Paquetá) e Berrío (Diego)
Técnico: Reinaldo Rueda