Cueva fala em Sul-Americana e Libertadores, mas avisa: “faltam 4 pontos”

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UOL

  • Jales Valquer/Estadçao Conteúdo

O futebol nunca será ciência exata, mas o São Paulo considera que precisa de mais quatro pontos para se livrar, de vez, da ameaça do rebaixamento. Nesta terça-feira (31), o meia Cueva deixou claro que quer garantir essa segurança antes de pensar em brigar por vaga nas competições sul-americanas.

“Gostaríamos muito de pensar em Sul-Americana e Libertadores, mas somos conscientes de que faltam quatro pontos para estarmos tranquilos quanto à zona de baixo”, afirmou o peruano em participação no programa Seleção SporTV.

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Neste momento, o Tricolor é o 11º colocado, está na zona de classificação para a Sul-Americana e tem 40 pontos; são cinco a mais que a Ponte Preta, primeira da zona de rebaixamento. No entanto, ainda restam sete rodadas na disputa da Série A do Campeonato Brasileiro, de modo que muita coisa pode mudar.

“O momento que estávamos vivendo era crítico. Essa sequência positiva nos ajuda muito a ter a confiança necessária para enfrentar o que resta do campeonato. Estamos saindo da zona de baixo, temos que sair daí primeiro e depois pensar em outra coisa, seja a Sul-Americana ou a Libertadores”, acrescentou Cueva.

Sonho de ir à Copa

AFP PHOTO / NORBERTO DUARTE

A seleção peruana encara a Nova Zelândia, na Oceania, no dia 11 de novembro. Na expectativa pelo que será o jogo de ida da repescagem mundial, Cueva sonha com a oportunidade de levar seu país à Copa de 2018, na Rússia. “Gostaria muito de conseguir realizar o sonho do meu país. Estamos sonhando, mas vamos com calma e muita humildade. Tomar isso como uma oportunidade que Deus nos dá”, disse o camisa 10 do São Paulo.

“Eu sempre sou agradecido pelo clube que me paga os salários. Logicamente, me sinto importante por ajudar a minha seleção. Mas tenho que pensar primeiro no São Paulo e depois no Peru, que é algo muito importante para mim também. O que quero é dar o melhor pelo clube e pelo meu país”, comentou.

“Representa muito defender as cores do meu país. Faz 36 anos que não vamos ao Mundial [serão completados em 2018, já que a última Copa do Peru foi a de 1982], então está nas nossas mãos. Eu nunca deixo de pensar na minha seleção. Realmente sempre está na minha cabeça, mas tento separar as coisas”, concluiu.