Por Rubens Chiri / saopaulofc.net
Decisivo para comandar a reação do Tricolor no Campeonato Brasileiro e na briga com a Seleção Peruana para conquistar a vaga para a Copa do Mundo de 2018, Cueva vive o momento mais importante da carreira. O camisa 10, que ao lado dos companheiros se prepara para encarar o clássico contra o Santos no próximo final de semana, concedeu coletiva de imprensa nesta quarta-feira (25) e falou sobre esta fase de decisões.
“É o momento mais importante da minha carreira. Trata-se da seleção, do meu país. Faz muitos anos que não vamos ao Mundial. Pelo São Paulo, seria melhor ainda se estivéssemos brigando mais acima na tabela. Mas estou feliz, trabalhando forte e preparado para ajudar o São Paulo e o Peru. Até viajar, minha cabeça estará no São Paulo. Depois, penso na seleção”, disse o peruano, que emendou.
“Faço o melhor por mim e pelo São Paulo. Queria que o time estivesse em outra posição. Temos de continuar trabalhando. Não é um novo momento, não mudou nada, porque o mais importante é que sempre procuro ajudar os companheiros. Faço agora o que sempre fiz, são momentos. Comecei muito bem o ano. Depois, tive uma lesão e não consegui repetir o rendimento. Mas nunca me escondi e valorizo isso. Falaram muito sobre mim, mas nunca me escondi. Sinto que o que faço é importante para o grupo e por isso precisamos continuar trabalhando juntos”, acrescentou.
Decisivo nos últimos jogos, o meia é o líder de assistências do elenco na temporada, com 10 passes para gols, além de ser o terceiro maior artilheiro do time no ano, com nove gols, superado apenas por Lucas Pratto (14) e Gilberto (12). “É algo que me motiva saber que sou importante para o time e meus companheiros. Nesse momento, o mais importante é estarmos todos juntos para o São Paulo sair dessa situação”, afirmou.
Durante o bate-papo com os jornalistas, Cueva também projetou o San-São e elogiou a postura da equipe no returno do Campeonato Brasileiro. “É um clássico, mas temos de pensar na nossa situação, independentemente da posição do Santos na tabela. Temos de ganhar o jogo para nos afastarmos um pouco mais da zona de rebaixamento”, avaliou o armador, que completou.
“São jogos complicados. Será um jogo de muita intensidade, com dois times de qualidade. Me preocupo mais com o que devemos fazer do que com o adversário. É pensar que temos que melhorar em muitos aspectos, mas temos um bom time e podemos vencer. Estamos bem em casa, jogando no Morumbi ou no Pacaembu, mas ainda precisamos de uma regularidade de vitórias. É ter tranquilidade e humildade para sair dessa situação difícil que estamos”, opinou.
Vale ressaltar que após as oficializações das datas das partidas entre Peru e Nova Zelândia, na repescagem das eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, a CBF atendeu o pedido da diretoria do clube para que o confronto com os goianos fosse antecipado do dia 6 de novembro (segunda-feira) para sábado (4), às 19h.
Em busca da vaga na maior competição do futebol, a Seleção Peruana enfrentará os neozelandeses nos dias 11, na Oceania, e 15 de novembro, na América do Sul. Seguindo a programação da federação peruana, o camisa 10 são-paulino se apresentará ao técnico Ricardo Gareca após o jogo com o Atlético-GO.
“Sempre falei que a diretoria vem fazendo seu trabalho da melhor maneira. Estou tranquilo, estou feliz por poder ajudar a minha equipe. Gostaria de estar em todos os jogos da minha equipe, mas nem sempre isso é possível. Procuro defender o São Paulo e a seleção do Peru da mesma maneira. O Campeonato Brasileiro é muito difícil, todos os times são competitivos. Teremos uma oportunidade direta contra um rival que é o Santos. É um clássico e ganhar será muito importante para subir na tabela”, finalizou.