UOL – Danilo Lavieri
Os dois foram os que tiveram os nomes mais gritados durante a partida. Hernanes foi o dono do jogo e deu assistência para as três jogadas mais importantes do São Paulo: os gols de Marcos Guilherme e Cueva e o chute de Petros na trave.
Com passado vitorioso no Morumbi, o meio-campista tem sido o símbolo da equipe na luta contra os problemas que atingem o time em 2017. Com golaços de falta, assistência e até entrevistas engraçadas, o jogador sempre esteve nas graças das arquibancadas.
Situação diferente de Jucilei. Quando contratado, precisou jogar muito para vencer a desconfiança de seu passado corintiano. Com a chegada de Dorival Júnior, chegou a perder espaço, mas voltou a ser titular e tem sido fundamental no meio-campo. O volante, inclusive, teve o nome até mais gritado que o de seu companheiro que deixou o Pacaembu com duas assistências.
Toda a euforia com o meio-campo, no entanto, vira desespero com a defesa, especialmente com Sidão. Famoso no início da sua trajetória no Red Bull por ser um goleiro que sabe sair jogando, o atleta vacila no fundamento aprendido na equipe do interior de São Paulo.
Jogando com a camisa tricolor, ele tem mostrado falta de confiança e, nas poucas vezes que saiu jogando, errou passes e fez a torcida suspirar de medo. Não à toa, a partir do meio do primeiro tempo, a arquibancada chiava com qualquer recuada para o seu goleiro e sofria até que a bola fosse ‘isolada’ para o campo adversário.
Em determinado lance, Sidão dominou e ameaçou driblar Ricardo Oliveira. Ele caiu, reclamou de falta e foi atendido por Anderson Daronco. Os xingamentos, no entanto, foram bem diferentes da aceitação do árbitro.
Alfacidão, a herança maldita da múmia