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Marcelo Hazan e Rafael Araújo
Atlético-MG tem segundo pior aproveitamento em casa no Brasileirão e acumula maior número de derrotas nos últimos cinco anos.
Lucas Pratto conhece bem o Atlético-MG, adversário do São Paulo na próxima quarta-feira (dia 11). O clube mineiro foi sua casa de 2015 até o começo deste ano, quando se transferiu ao Tricolor.
Por isso, ele sabe o que encontrará no estádio Independência, o popular Horto, em Belo Horizonte. Na última quarta, o argentino disse em entrevista coletiva no CT da Barra Funda que o Galo tem um dos piores anos como mandante, logo, o Tricolor deveria aproveitar isso.
– No Independência, o time se sente muito confortável, mas também sei que é o pior ano do Atlético-MG como mandante nos últimos cinco ou seis anos. Então, temos de aproveitar isso: é um dos times que mais perdeu em casa e podemos conseguir uma vitória – disse Pratto, mostrando estar atento ainda ao ex-clube
– Todos sabem do carinho que tenho. O Atlético-MG mudou de técnico (Rogério Micale por Oswaldo de Oliveira) e buscou um resultado fora de casa (2 a 0 contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada). Recuperaram um jogador importante que fez dois gols, um dos jogadores mais importantes da liga brasileira (Robinho), destacou.
O GloboEsporte.com checou a informação dada por Pratto. Ele quase acertou em cheio. Confira abaixo o desempenho do Atlético-MG nos últimos cinco anos no Independência:
O desempenho do Galo no Horto
Ano | Jogos | Vitórias | Empates | Derrotas | Aproveitamento |
2013 | 32 | 24 | 7 | 1 | 82,2% |
2014 | 31 | 20 | 8 | 3 | 73,1% |
2015 | 25 | 15 | 5 | 5 | 66,6% |
2016 | 27 | 18 | 4 | 5 | 71,6% |
2017 | 26 | 17 | 3 | 6 | 69,2% |
Em 2017, o Galo tem o segundo pior aproveitamento no Independência (69,2%, contra 66,6% de 2015) e o maior número de derrotas (seis) dos últimos cinco anos.
No Brasileirão, o Atlético-MG é o segundo pior mandante. A equipe somou 12 pontos em 13 partidas, desempenho igual ao do Atlético-GO e só superior ao do Vitória, o mais fraco no quesito, com nove pontos no mesmo número de jogos.
Resta saber se o argentino vai colocar a lei do ex em ação e encerrar a maior seca com a camisa do São Paulo: dez jogos sem marcar. A última vez foi no dia 19 de julho, contra o Vasco, no Morumbi.
Ele é o artilheiro da equipe na temporada, com 12 gols, ao lado de Gilberto, reserva da posição.