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Lucas Musetti e Marcelo Hazan
Tricolor busca a contratação do lateral-direito para 2018
A ida de Victor Ferraz ao São Paulo pode ser facilitada com a aposta do Santos em Daniel Guedes. A atual gestão, do presidente Modesto Roma, acredita que o lateral-direito revelado nas categorias de base merece mais espaço em 2018.
Na avaliação da diretoria, o fato de Ferraz ser titular na maioria das partidas seria uma espécie de “bloqueio” à ascensão de Guedes. O jogador também tem um dos maiores salários do atual elenco.
Diante disso, os presidentes Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e Modesto Roma têm negociação em andamento. Eles mantêm ótima relação.
Ferraz foi cobrado por parte da torcida do Peixe ao longo da temporada. O lateral não repetiu o desempenho de 2016, quando foi cotado para a seleção brasileira.
Mesmo assim, ele teve o nome indicado ao Tricolor pelo técnico Dorival Júnior. A comissão do profissional o vê como o melhor da posição no futebol brasileiro.
Dois fatores, porém, impedem um desfecho rápido para as conversas:
- A eleição no Santos, marcada para o dia 9 de dezembro: se Modesto Roma for reeleito, Victor Ferraz tem boas chances de ser negociado;
- O comando técnico: o Santos não sabe quem será o treinador em 2018. O novo profissional pode pedir pela permanência de Ferraz.
Victor Ferraz jogou 48 vezes em 2017, com três gols e quatro assistências. Daniel Guedes atuou em 18 partidas, com um gol e duas assistências.
Plano A
Victor Ferraz é a primeira opção para a lateral direita do São Paulo. Rafinha, do Bayern de Munique, foi sondado, mas as condições financeiras são vistas como um empecilho.
Outros nomes também são falados nos bastidores do São Paulo para a posição, como o de Cristovam, do Paraná, e Dudu, do Figueirense. A condição do negócio para este segundo foi consultada e considerada cara: cerca de R$ 4 milhões.
Éder Militão, titular absoluto da posição, negocia renovação de contrato, mas é um zagueiro improvisado no setor e não tem tanta característica de apoio como Ferraz. Buffarini não tem sido aproveitado, e Bruno foi atrapalhado por seguidas lesões. Assim, há uma carência no setor.
Ferraz e Dorival Júnior trabalharam juntos por quase dois anos, de 2015 a 2017. O lateral tem contrato até dezembro de 2019.