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A oferta de luvas de R$ 20 milhões para que o São Paulo assinasse o contrato de TV aberta do Brasileiro a partir de 2019 com a Globo expirou, o blog apurou.
Cartolas são-paulinos planejam, como revelou a coluna ”De Primeira”, abrir conversações para acertar os direitos de transmissão de televisão aberta a partir do início do ano que vem. Mas os dirigentes não abrem mão de receber da emissora o mesmo valor de R$ 20 milhões em luvas oferecido por ela -e recusado- pelo conselho deliberativo do clube há alguns meses.
A emissora isenta totalmente o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, de culpa pela não-assinatura do contrato, já que a recusa do conselho aconteceu durante um momento ”quente” da disputa eleitoral no clube. Oposicionistas defenderam a recusa sob o argumento de que Leco poderia ”torrar” as luvas em um curto período de tempo para impressionar os conselheiros e ganhar a eleição.
Mas o entendimento na Globo é o de que aquelas luvas eram válidas exclusivamente naquele momento. Elas funcionam como um incentivo para a assinatura de um contrato e seu valor depende do contexto, tanto econômico do país, como da negociação dos direitos em geral, não apenas com o São Paulo, mas com todos os demais clubes.
A assinatura, naquele momento, passaria uma mensagem que poderia incentivar outras agremiações a seguir os passos do clube do Morumbi. O SporTV, braço da Globosat na TV fechada, disputava as assinaturas dos clubes com o Esporte Interativo. Porém o cenário mudou tanto de lá para cá, que hoje tal investimento não faria o mesmo sentido.
Trata-se, então, de uma negociação que teria que recomeçar do zero.
O São Paulo é o único time da Série A que assinou contrato de TV fechada com a SporTV, que não tinha incluído no pacote a TV aberta. Na ocasião, em fevereiro do ano passado, a equipe do Morumbi recebeu R$ 60 milhões de luvas.