GloboEsporte.com
Marcelo Hazan e Marcelo Prado
Conselho de Administração põe regra como premissa no orçamento do próximo ano.
A diretoria do São Paulo vai apresentar até o dia 5 de dezembro o orçamento do clube para 2018 ao Conselho Deliberativo. E uma nova regra vai gerir o uso do dinheiro que for arrecadado com a venda de jogadores a partir deste fim de ano. A divisão já foi aprovada pelo Conselho de Administração do Tricolor.
De tudo que for arrecado com negociações, o dinheiro será usado da seguinte maneira:
- 50% do valor serão investidos em novas contratações
- 35% a 40% serão utilizados para amortização de dívidas bancárias
- 10% a 15% serão gastos com despesas operacionais do clube
Em 2017, o clube arrecadou R$ 184,5 milhões com a venda de jogadores. Desse valor, descontados impostos, participações de terceiros (que detinham parte dos direitos dos atletas) e comissões, o clube recebeu R$ 162,8 milhões.
Do valor acima, 108,9 milhões serão recebidos até o fim deste ano. Em 2018, entrarão nas contas R$ 42,6 milhões e, para 2019, o clube ainda receberá R$ 11,3 milhões.
O dinheiro arrecadado com as negociações permitiu que o clube se reforçasse para lutar contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. No total, 19 atletas foram contratados: Sidão, Wellington Nem, Cícero, Neílton, Jucilei, Lucas Pratto, Edimar, Marcinho, Morato, Thomaz, Maicosuel, Denilson, Aderllan, Petros, Arboleda, Jonatan Gomez, Marcos Guilherme e Hernanes. Com todos esses negócios, o valor gasto foi de R$ 59 milhões.
Em entrevista concedida ao GloboEsporte.com em setembro, o diretor financeiro do clube, Elias Albarelloafirmou que a meta do clube é zerar a dívida bancária que, segundo informado pelo dirigente, era de R$ 45 milhões.
Para janeiro, quando abre a janela de transferências, os jogadores com maior potencial de venda são o zagueiro Rodrigo Caio e o meia Cueva. A diretoria, no entanto, nega qualquer sondagem pela dupla.