Argentino que fracassou no Brasil? O Boca Juniors adora um

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ESPN.com

A contratação de Julio Buffarini pelo Boca Juniors até junho de 2021 pode soar estranho após a passagem apagada do lateral direito no São Paulo, porém o histórico recente mostra que o mercado brasileiro está bastante em alta com o clube xeneize.

Nos últimos anos, outros jogadores argentinos que estiveram no Brasil sem brilho foram repatriados pelo time de Buenos Aires.

O caso mais antigo é o de Juan Manuel Martínez. O “Burrito” foi contratado pelo Corinthians em julho de 2012 após se destacar pelo Vélez Sarsfield e fez parte do elenco campeão mundial.

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Sem ser titular absoluto, chegou a cobrar mais espaço publicamente do técnico TIte, o que sacramentou seu destino no Parque São Jorge. No ano seguinte, o Boca pagou US$ 3,2 milhões – US$ 200 mil a mais do que a equipe alvinegra havia investido nele – e fechou a contratação do meia-atacante.

Sua passagem, no entanto, não causou impacto, e ele foi para o Real Salt Lake (EUA), onde atuou até 2016. Sem contrato, treinou de graça no Vélez, que o aceitou de volta; novamente sem oportunidades, rescindiu com o clube que o revelou e hoje, aos 32 anos, tenta recomeçar no Independiente.

Outra cria do Vélez Sarsfield, o zagueiro Fernando Tobio chegou ao Palmeiras em 2014 como o “xerife” por indicação de Ricardo Gareca, com quem foi titular, mas perdeu espaço após a saída do técnico argentino. Já no ano seguinte foi emprestado ao Boca Juniors e logo se destacou; renovou o empréstimo para 2016/17.

Com contrato até 2019, o defensor não foi mais utilizado pelo Palmeiras e agora está no Rosario Central também por cessão.

Outro meia-atacante, Ricardo Centurión, foi contratado pelo São Paulo em 2015 com vínculo válido por quatro anos. Após um início promissor, “Ricky” não conseguiu mais ter sequência com a saída de Edgardo Bauza e virou um problema no elenco. A salvação? O Boca.

Emprestado por uma temporada, Centurión logo se tornou ídolo da torcida xeneize e deixou o passado no Racing para trás. No entanto, a diretoria do Boca não exerceu a opção de compra, e ele retornou ao Morumbi, mas por pouco tempo: foi negociado em definitivo com o italiano Genoa.

Outro exemplo do “amor boquense” pelos renegados no Brasil é Ramón Ábila. O centroavante ídolo do Huracán chegou ao Cruzeiro em 2016, e sua identificação com a torcida celeste foi instantânea.

Neste ano, porém, o técnico Mano Menezes passou a preteri-lo, e o Boca apareceu como salvação novamente: contratou o atacante, assumindo a dívida cruzeirense ainda existente com o Huracán, que o recebeu por empréstimo para o segundo semestre de 2017. Para a próxima temporada, ele será utilizado por Guillermo Barros Schelotto.

Menção honrosa também para a situação do uruguaio Nicolás Lodeiro: após grande passagem pelo Botafogo, o meia foi contratado pelo Corinthians em maio de 2014 com contrato válido por quatro anos. Sua passagem, no entanto, ficou aquém da esperada, e o time xeneize pagou US$ 2,8 milhões em 1º de fevereiro do ano seguinte por ele.

Lodeiro deslanchou no Boca e ganhou um Campeonato Argentino, inclusive marcando um gol importante no Superclássico com o River Plate, e desde 2016 atua no Seattle Sounders.

Agora, Buffarini é a bola da vez na Bombonera.

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