Formado no CT de Cotia, o jogador foi promovido definitivamente ao time de cima no primeiro semestre deste ano e deu conta do recado. Volante de formação, Militão foi improvisado na lateral direita e desbancou o argentino Buffarini, com passagens pela seleção de seu país, e o experiente Bruno, de 32 anos. Ambos laterais de origem.
– A temporada reservou uma bagagem importante por tudo que passei e vivi durante o ano. Consegui me adaptar ao elenco principal, mantive o meu desenvolvimento e aprendi bastante. Seja como zagueiro, volante ou lateral, tive a oportunidade de mostrar o meu futebol e me firmei com o Dorival. Valorizo bastante isso, e levarei isso para 2018, comemorou o camisa 13 do Tricolor em entrevista para o site oficial do clube.
Na reta final do Brasileirão, quando o São Paulo lutava ponto a ponto para sair do rebaixamento, o garoto de Cotia não se escondeu da pressão, fez bons jogos e caiu nas graças da torcida. Foram 22 partidas no campeonato nacional, 21 delas como titular, e nove vitórias e dois gols feitos em jogos importantes, contra o Vitória, no Barradão, e contra o Coritiba, no Couto Pereira.
Embora já tenha feitos alguns treinos com o time de cima no ano passado, a temporada de 2017 foi a primeira de Militão como profissional. O defensor se impressionou com a força da torcida e espera retribuir com vitórias e títulos no ano que vem.
– Muitas coisas me marcaram durante a temporada, mas o poder de superação do time foi especial. Passamos por momentos difíceis, mas sempre tivemos a torcida ao nosso lado. Conseguimos dar a volta por cima, encerramos o ano bem e vamos com tudo para 2018. Agora, vamos focar a disputa por títulos e coisas melhores. O São Paulo é grande e precisa disputar o lugar mais alto da tabela sempre, concluiu.