LANCE
Meia-atacante lembra de títulos que comemorou na infância e destaca sonho de ser campeão pelo clube do coração para ter seu nome no Memorial do Tricolor, no Morumbi
Apontado como um dos principais jogadores da retomada do São Paulo no segundo turno do Campeonato Brasileiro, Marcos Guilherme já se assumiu torcedor do clube, ressaltando a grandeza do Tricolor. Mas, em visita acompanhada pelo LANCE!, o meia-atacante relatou susto ao conhecer o Memorial no Morumbi com os troféus conquistados pela equipe.
– Fiquei muito feliz, sempre quis conhecer aqui. Até fico assustado com tanto troféu. Conheço a história, mas estar aqui e ver de pertinho é muito mais legal. É muito bom ver de perto os troféus do Mundial, da Libertadores, dos Brasileiros e dos Paulistas que acompanhei o time conquistando – disse o meia-atacante, de 22 anos.
Na chegada ao Memorial, Marcos Guilherme logo parou para olhar as fotos de todos os jogadores do clube que foram campeões mundiais com a Seleção Brasileira. Apontou Zetti como um dos mais marcantes de sua infância – o goleiro tem como principais títulos no clube as Libertadores e os Mundiais de 1992 e 1993, o Brasileiro de 1991 e os Paulistas de 1991 e 1992.
Na sequência, o atual camisa 23 admirou troféus que mais parecem esculturas de torneios mais antigos, mas acelerou o passo para ver as taças de Libertadores e Mundiais, principalmente as de 2005, mais marcantes em sua vida como torcedor. Fez questão de pedir foto ao lado dos troféus dos Brasileiros conquistados entre 2006 e 2008 e gostou de ouvir que o time ganhou o Paulista de 1998 graças à inscrição de Raí só no jogo decisivo, com o camisa 10 balançando as redes na final contra o Corinthians.
Marcos Guilherme era um autêntico são-paulino conhecendo as glórias do clube, admirando também a estátua simulando uma bicicleta de Leônidas da Silva nos anos 1940 que fica suspensa no Memorial. Abriu um sorriso ao ver as caricaturas dos principais ídolos em uma das paredes. Até se envergonhou ao ser questionado se pretende aparecer nela no futuro.
– Nem fale. É meu sonho. Mas, primeiramente, vamos devagar. Ter uma foto aqui, vai indo, aos poucos, evoluindo. Mas é meu grande sonho, com certeza – sorriu, claramente encabulado diante dos ídolos que viu desenhados na sua frente.
A alguns metros do Memorial, fica o gramado do Morumbi, onde Marcos Guilherme fará seu último jogo no ano em que realizou o sonho de atuar no clube do coração. Diante do Bahia, às 17h, o time precisa da vitória para seguir com remotas chances de ir à Libertadores. E o desejo do meia-atacante (e do torcedor), emprestado pelo Atlético-PR até o fim do ano que vem, é ajudar o clube a encher sua galeria com um novo troféu em 2018.
Bom saber que ele se diz torcedor do São Paulo.
O Tricolor não precisa de ídolos, mas de jogadores que simplesmente se identificam com o clube e querem escrever seus nomes na história dele. Sempre que o SP tem um elenco comprometido com os seus valores e com sua trajetória vitoriosa , é certeza de títulos históricos e inesquecíveis.