GazetaEsportiva.net
Muitos nomes vêm sendo especulados no São Paulo para 2018, entretanto, pouco se pôde ver da diretoria em relação à busca por reforços para a lateral-direita, posição que se tornou uma grande dor de cabeça para o técnico Dorival Jr nesta temporada. Insatisfeito com o rendimento de Bruno e Buffarini, o treinador são-paulino teve de improvisar o zagueiro Éder Militão no setor, porém, já deixou claro que o jovem revelado pelas categorias de base voltará à sua função de origem no ano que vem.
Diante do problema, o São Paulo caminha a passos lentos para definir quem será seu lateral-direito titular em 2018. Na última semana surgiu o interesse do clube em Victor Ferraz, do Santos, porém, as conversas parecem não ter avançado, uma vez que o presidente do Santos, Modesto Roma Jr, já adiantou que não tem qualquer interesse em negociar o atleta, que defende o Peixe desde 2014.
Apesar da resistência do mandatário santista, o São Paulo tem alguns trunfos para contratar o lateral-direito. Dorival Jr é um deles. Victor Ferraz trabalhou com o atual técnico tricolor entre 2015 e 2017, período em que se firmou no cenário nacional por conta de suas boas atuações. A relação amigável entre Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e Modesto Roma Jr também pode contribuir para um desfecho positivo para o clube do Morumbi.
Em contrapartida, a crise política pode desacelerar o processo de contratações do São Paulo para a próxima temporada. Na última quarta-feira Vinicius Pinotti pediu demissão do cargo de diretor executivo de futebol por divergências com Leco e Raí assume o posto a partir dessa sexta.
Por enquanto, o nome mais próximo do Morumbi é Jean, goleiro que atualmente pertence ao Bahia, mas que já teria um acordo apalavrado com o São Paulo. Outro alvo da diretoria tricolor é Gustavo Scarpa, principal destaque do Fluminense e que chegaria para compor o meio-campo da equipe de Dorival Jr. Já pensando em uma possível saída de Hernanes, que está emprestado até junho do ano que vem pelo Hebei China Fortune, o Tricolor vê a joia do rival carioca como uma ótima peça de reposição.