Volta de ídolo e 19 chegadas. O balanço dos reforços do São Paulo

Hernanes: O meia de 32 anos chegou em julho, emprestado pelo Hebei Fortune, da China, até 30 de junho. Virou capitão e destaque da recuperação que levou o time da zona de rebaixamento para uma vaga na Copa Sul-Americana. Realizou 19 jogos e fez nove gols, sendo o artilheiro do time no Brasileiro.

Marocs Guilherme: O meia-atacante de 22 anos, vinculado ao Atlético-PR, deixou o Dínamo Zagreb, da Croácia, em julhom, e foi emprestado ao São Paulo até o fim de 2018, sob custo de 500 mil euros (cerca de R$ 1,8 milhão na época). Estreou sendo herói em virada sobre o Botafogo, em julho, e logo virou titular. Acumula 21 jogos e seis gols.

Wellington Nem: Emprestado de graça pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, sem custos, sofreu cinco lesões diferentes e nunca se firmou, chegando a ser intensamente vaiado e xingado pela torcida. Fez 25 jogos e apenas um gol até romper os ligamentos cruzado anterior e colateral medial do joelho direito, em julho. Se vínculo com o São Paulo acaba em dezembro, mas ele seguirá sob contrato até se recuperar fisicamente.

Neilton: Após ir bem no Botafogo em 2016, Neilton chegou envolvido na troca com o Cruzeiro, que ficou com o volante Hudson. O atacante foi um pedido de Rogério Ceni e estava emprestado até o fim do ano, mas acabou devolvido em maio após nove jogos, nenhum gol marcado e somente uma assistência. Disputou o Brasileiro pelo Vitória.

Sidão: Foi indicado por Rogério Ceni após defender o Botafogo por empréstimo, em 2016. O goleiro estava vinculado ao Audax até maio deste ano, mas rescindiu e assinou com o São Paulo por duas temporadas. Começou o Paulista como titular, falhou seguidamente, se machucou e virou reserva de Renan Ribeiro. Mas retomou a posição em agosto e virou um dos heróis na recuperação que evitou o rebaixamento. Tem 26 jogos pelo clube.

Cícero: Veio a pedido de Rogério Ceni (atuaram juntos no São Paulo entre 2011 e 2012). Acertou em dezembro um contrato de dois anos e foi cedido pelo Fluminense, que ainda paga parte dos seus salários. Quase nunca foi útil e sua sequência no time acabou apontada como teimosia nos argumentos para demitir Ceni. Hoje, é reserva. Fez 30 jogos e quatro gols na temporada até começar a treinar afastado, em agosto. No fim de setembro, rescindiu para acertar com o Grêmio.

Lucas Pratto: Em fevereiro, o São Paulo pagou 6,2 milhões de euros (R$ 20,7 milhões na época) ao Atlético-MG e ficou com 50% dos direitos de Pratto, podendo aumentar a participação a até 95% se pagar mais 4,5 milhões de euros (cerca de R$ 17 milhões) aos mineiros até 2020. Argentino tem contrato até janeiro de 2021 e acumula 48 jogos e 14 gols, sendo o artilheiro do clube na temporada.

Jucilei: Em fevereiro, Jucilei foi anunciado. Está emprestado até dezembro pelo Shandong Luneng, da China, com quem o São Paulo divide o pagamento de seus salários. Agradou rapidamente a torcida e teve períodos como reserva com Dorival Júnior, mas termina a temporada como um dos principais nomes da equipe. A diretoria negocia para tê-lo em definitivo, em transação que deve custar entre 5 milhões e 6 milhões de euros (entre R$ 19 milhões e R$ 23 milhões), segundo o próprio volante. Até agora, acumulou 48 jogos e um gol no ano.

Edimar: O lateral demorou longos quatro meses para estrear com a camisa do São Paulo. De lá para cá, se firmou na equipe de Dorival Júnior e deve ser comprado do Cruzeiro. Aos 31 anos, o jogador fez 18 partidas no Brasileirão e um dos pilares do sistema defensivo.

Thomaz: Contratado por US$ 80 mil (R$ 256 mil) do Jorge Wilstermann, da Bolívia, o meio-campista ganhou bastante espaço na equipe até a saída do técnico Rogério Ceni. Com a chegada de Dorival, porém, ficou esquecido no banco de reservas e quase não entra mais em campo. Atuou em 18 jogos e fez dois gols. Seu contrato vai até março de 2020.

Morato: O atacante fez um bom Paulistão pelo Ituano e chegou ao São Paulo por indicação de Rogério Ceni. Jogou uma única partida, contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil, e agradou a comissão técnica. Antes do início do Brasileirão, porém, se machucou em jogo-treino em Cotia e precisou operar o joelho direito. Por ser promissor e comprometido, teve seu contrato de empréstimo renovado até o fim do ano que vem.

Maicosuel: Contratado do Atlético-MG por 1 milhão de euros (R$ 3,81 milhões), o meia-atacante chegou a pedir para não receber salários por conta das seguidas lesões. Desde a sua chegada ao clube, Maicosuel divide entre o Reffis e os gramados do CT da Barra Funda. Aos 31 anos, o são-paulino entrou em campo em oito oportunidades e fez apenas um gol. Tem contrato até 2020 e ainda tem muito o que provar.

Marcinho: Emprestado pelo São Bernardo até o fim desta temporada, o atacante, de apenas 22 anos, jogou 22 vezes pelo Tricolor e anotou dois gols. Não está nos planos do clube para o ano que vem e apenas não foi devolvido porque trata de dores na coxa esquerda no Reffis.

Denilson: Mais um nome que foi pedido por Rogério Ceni e não correspondeu dentro de campo. O jogador, inclusive, já foi devolvido ao Granada, da Espanha, e nem sequer estará no banco de reservas no último jogo da temporada, contra o Bahia, no próximo domingo. Ao todo, teve 12 oportunidades de mostrar trabalho, mas fez apenas um gol com a camisa tricolor.

Arboleda: O equatoriano foi contratado do Universidad Católica, de Quito, ainda no início do Brasileirão por US$ 2 milhões (algo em torno de R$ 6,4 milhões). Virou titular absoluto no São Paulo ao lado de Rodrigo Caio. O zagueiro, que nunca foi substituído no Tricolor, tem contrato até dezembro de 2020. Até aqui, são 23 jogos na temporada e três gols pela equipe do Morumbi.

 Jonatan Gomez: O argentino chegou junto com Arboleda ao São Paulo, mas não teve a mesma sorte que seu companheiro. Teve algumas chances como titular, mas passou a maior parte do tempo no banco de reservas. Fez 12 jogos oficiais pelo Tricolor e tem contrato até junho de 2019.

Aderllan: Emprestado pelo Valencia, da Espanha, até o fim do ano que vem, o defensor ainda não recebeu chances de mostrar o seu valor. Embora tenha entrado em campo em três partidas, soma apenas nove minutos atuando com a camisa do São Paulo. Sem espaço na zaga, foi muitas vezes testado na lateral direita.

Petros: O volante chegou no meio da temporada, comprado do Betis, da Espanha, por 2,5 milhões de euros (R$ 9,5 milhões). Não demorou muito tempo para virar um dos líderes do elenco e um dos jogadores mais queridos pelos torcedores. Aos 28 anos, fez 26 partidas com a camisa do São Paulo e anotou um gol, justamente contra seu ex-time no futebol brasileiro: o Corinthians. Seu contrato com o Tricolor vai até junho de 2021.