Apresentado, goleiro Jean rechaça briga por titularidade no São Paulo

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ESPN.com

O goleiro já tinha sua contratação acertada com o São Paulo desde dezembro, mas foi somente nesta terça-feira que Jean foi apresentado em entrevista coletiva concedida no centro de treinamentos. O jogador de 22 anos, que custou cerca de 10 milhões de reais aos cofres da equipe paulista, irá vestir a camisa de número 1, utilizada por Denis na temporada passada.

Jean recebeu as boas vindas e o uniforme do São Paulo pelas mãos de Ricardo Rocha, coordenador de futebol do clube. O tetracampeão da Copa Mundo pelo Brasil revelou já ter jogado com o pai do atleta, o também goleiro Jean Paulo. Ambos os jogadores defenderam o Flamengo em 1998.

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Perguntado sobre uma possível briga pela titularidade dentro do elenco, o jogador recém-contratado afastou tal possibilidade, destacando o bom desempenho de Sidão em 2017, além de enfatizar a importância das sessões de treinamento do time paulista.

“Acho que não tem briga, se tiver, é saudável. O Sidão terminou o ano bem, jogando, fez grandes atuações, mas a gente treina. O jogador é escalado no treino. A decisão é do Dorival, mas estou aqui para somar e ajudar o grupo no que for, dentro ou fora de campo”, contou.

Jean aproveitou para destacar as conversas que o comandante da equipe, o técnico Dorival Júnior, mantém com o elenco de goleiros. O jogador de 22 anos também mencionou suas inspirações no futebol internacional, citando os nomes de grandes goleiros dos maiores clubes do mundo.

“O Dorival conversa muito com o grupo, não com um só. Ele vem passando para a gente o que ele quer dentro de campo, e isso os quatro estão executando para ajudar no que for possível. Sou muito fã do Neuer, para mim é uma referência, assim como o Bravo, Ederson, ter Stegen também. São alguns goleiros que gosto bastante de observar e aprender”, concluiu.

Por fim, o arqueiro comentou aos jornalistas sobre sua motivação para assumir a posição de goleiro, justificando que a escolha é “culpa” de sua própria família.

“(Ser goleiro) vem de berço, estava no sangue. Comecei a ser goleiro ali, joguei até na linha, acho que isso me deu uma certa habilidade para jogar com os pés. Mas vivenciar e ver meu pai no gol foi fundamental para eu decidir ir para a posição”, explicou.

“Meu irmão está lá na base do Bahia, tem 16 anos, é goleiro também. Acho que o único atacante poderia ter sido eu (risos). Meu irmão está no caminho certo, é um menino de personalidade, joga bem com os pés. Vai virar um goleiro também”, finalizou.