Quando cheguei, quase sempre estava com Pratto e Jonatan Gómez, que também vieram de outro país, falam minha língua. Mas depois fui conhecendo Denilson, e toda hora estávamos brincando. Ele foi uma das pessoas que mais me ajudaram, porque fala espanhol. Então, ele me compreendia e ainda traduzia o que o treinador falava. Ele me ensinou também muitas coisas em português e me ajudou muito. Compartilhava com ele as concentrações, é um rapaz muito humilde.
No Equador, sempre gostava de ver os jogadores dos clubes brasileiros e me imaginava com eles. Com os do São Paulo também era assim. E sabia que tinham nomes fortes, como Pratto, Rogério Ceni, Lugano e Rodrigo Caio. A princípio, eu via Rodrigo como um cara um pouco cheio de si. Mas era exatamente por não conhecê-lo.
Agora, sei que ele é boa gente. Ele fala muito para melhorar o time, para melhorar minha adaptação. Fazemos dupla e tenho aprendido muito com ele. É muito bom jogador, tem muita personalidade para sair jogando, para marcar. Aprendo muito, assim como acontece com Lugano. Espero seguir aprendendo com eles, que têm mais tempo no São Paulo e sabem como as coisas funcionam. Deus queira que eu siga fazendo dupla com Rodrigo por muito mais tempo.