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Pedro Venancio
Time contava com Lucas, Casemiro, mas também tinha jogadores que acabaram não se firmando, como Lucas Gaúcho, Zé Vitor e Fabiano
Herói da final ao defender três pênaltis, Richard passou pelo Paulista-SP e pelo Água Santa. Hoje está no Paraná, onde é titular e jogará a Série A em 2018.
Filipe Aguaí (lateral-direito)
Lateral-direito da equipe naquela decisão, ele rescindiu contrato com o São Paulo ainda em 2010. Passou pelo Sport, Jacuipense-BA e pela terceira divisão italiana antes de parar em 2014.
O zagueirão, que teve um gol anulado na final, passou por Juazeirense, Bahia de Feira e Marcílio Dias, antes de ir a Portugal. Hoje atua no Trofense, da terceira divisão.
Capitão do time, Bruno Uvini foi também capitão da seleção sub-20 e disputou a Olimpíada de 2012, ficando com a medalha de prata. Depois, passou por Santos, Napoli, Twente e agora está no Al Nasr, dos Emirados Árabes.
Felipe (lateral-esquerdo)
O lateral-esquerdo virou meia, passou por Grêmio Barueri, Confiança, Atibaia e Nacional, sem muito destaque. Atualmente, está no São Paulo-RS e disputa o Gauchão.
Subiu rapidamente aos profissionais e, após altos e baixos, foi vendido ao Real Madrid. Campeão mundial sub-20 em 2011, demorou, mas virou titular dos merengues e da Seleção Brasileira em 2016 e é nome certo para a Copa do Mundo.
Volante rápido e dinâmico, Zé Vitor foi muito bem na Copinha, mas não teve, em quase nenhum momento, sequência nos profissionais, nem quando foi emprestado. Passou pelo futebol eslovaco e pelo São Caetano por empréstimo, e em 2017 atuou por São Carlos e Atibaia, já com um pouco mais de destaque. Em 2018, acertou com o Itabaiana, de Sergipe.
Canhoto e com boa batida na bola, Jeferson rescindiu com o São Paulo em 2011 e foi para o Botafogo, mas não teve, no alvinegro carioca, a sequência que queria, embora tenha tido oportunidades. De lá, começou a rodar. Oeste, Rio Claro, ABC, Rio Branco-SP, Gama, e por último, Rio Preto. Sempre jogando com frequência.
Autor do gol tricolor na decisão, Ronieli tem história para contar no futebol. Já passou por Coreia, Japão e Turquia, além da Chapecoense e de clubes do interior paulista, como XV de Piracicabe e Mogi Mirim. Em 2017, foi bem no Campeonato Mineiro pelo Villa Nova, marcando cinco gols, e atuou no Luverdense na Série B. Em 2018, disputa a A2 do Paulistão pelo Água Santa.
Camisa 10 e principal arma ofensiva daquele time, Lucas logo subiu aos profissionais e ficou até o fim de 2012, quando, após de brilhar na Copa Sul-Americana, se mudou para o PSG. No clube francês, não teve o sucesso esperado, mas entra nos jogos com relativa frequência. Na Seleção, foi vice-campeão olímpico e já disputou vários torneios.
Lucas Gaúcho (centroavante)
Artilheiro da Copinha naquele ano, Lucas Gaúcho chegou a jogar pelos profissionais, mas, como ele próprio admite, o extracampo o atrapalhou. Rescindiu com o Tricolor em 2011, passou pela Portuguesa, pelo São José-RS, pelo futebol tailandês, no Bnei Sakhnin, de Israel, e foi contratado recentemente pelo Jorge Wilstermann, da Bolívia.
Naquele time, ainda havia reservas que fizeram sucesso depois no futebol brasileiro. Casos de Rodrigo Caio, campeão olímpico em 2016, William Arão, titular do Flamengo, e Régis, que fez um bom Brasileirão em 2017 pelo Bahia. Havia também Alfredo, centroavante que faz boas campanhas pelo Luverdense há alguns anos e foi recentemente contratado pelo Uberlândia. João Schmidt, então com 16 anos, também ficou no banco em alguns jogos.