Diego Souza são-paulino

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UOL

Mauro Beting

Diego Souza pode ser centroavante na função de Pratto. Pode ser meia-atacante centralizado mudando o 4-1-4-1 que deu certo com Hernanes para um 4-2-3-1. E pode ser ótimo reforço para qualquer equipe desde que disposto e disponível como nem muitas vezes consegue ser. Já foi volante, meia e atacante dos ótimos. Até de Seleção. Mas tanto troca de time e por vezes de função que parece não se tocar de que pode dar algo mais.

No panorama do futebol brasileiro, pelas necessidades tricolores, pode e deve ser a referência do time que se enfraquece demais sem Hernanes. Insubstituível hoje no Morumbi e em qualquer clube brasileiro.

Não fosse Hernanes, o São Paulo lutaria até o fim para não cair. Ainda acho que se salvaria pela ruindade alheia. Mas foi o profeta quem resgatou o que havia de São Paulo dentro e fora de campo.

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Sem ele, será complicado. E não por responsabilidade de Diego, que agregará demais.

Mantido Pratto, Dorival deve vir num 4-2-3-1: Jucilei e Petros na volância, Marcos Guilherme e Cueva pelos lados, DS por dentro próximo a Pratto.

Sem o artilheiro argentino, Diego Souza pode ser o atacante como pede Tite na Seleção. E, desse modo, Dorival pode até manter o 4-1-4-1. Pode centralizar Cueva. Pode apostar em mais um jogador de dinâmica no meio. Ou mais um volante e soltar um pouco Jucilei.

Enfim, tem como manter time competitivo. Diferente, mas competitivo. Só que ainda com poucas opções no banco. E ainda longe da história do São Paulo.

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