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Pedro Cuenca
Estamos no dia cinco do primeiro mês do ano. Muitas pessoas ainda estão de férias e sequer voltaram a trabalhar, aproveitando as praias e o calor do verão brasileiro. Os clubes de futebol, no entanto, já voltaram ao trabalho e o São Paulo Futebol Clube já ofereceu diversos sentimentos ao torcedor, como raiva, decepção e muita, muita insatisfação. A saída de Hernanes e o iminente adeus de Pratto dão a noção de como o ano que mal começou está longe de ser algo positivo.
Não dá para ser minimamente positivo, me desculpem. Sei que sou corneta, e muitos leitores não gostam disso, mas é complicado quando as duas principais lideranças do elenco tricolor estão se despedindo ainda na primeira semana do ano. A equipe que brigou contra o rebaixamento em 2017 parece que vai se manter, mas perder Hernanes e Pratto era tudo que o São Paulo não precisava neste momento de reconstrução. Com o mesmo técnico, com jovens subindo e com melhor consciência tática, o ano até poderia ser positivo num balanço geral, mas agora parece desesperador mesmo.
A questão é que o São Paulo conseguiu omitir a tal cláusula do contrato de Hernanes, emprestado pelos chineses no meio da última temporada. Aparentemente, todo mundo sabia, mas achou que seria bacana esconder isso da carente e desesperada torcida do clube. Logo, fomos os últimos a saber de todo o problema enquanto os dirigentes calmamente conviviam com este problema e deixavam as águas rolarem.
No caso de Pratto, pode ser que a vontade do jogador seja feita. Em ano de Copa do Mundo e sonhando com uma vaga na seleção argentina, é compreensível o seu desejo de querer sair do Morumbi e voltar para o país natal. É certo que aí o River Plate precisaria pagar o valor pedido para o São Paulo e que não seria problema nenhum se o Tricolor fizer jogo duro. É a vida, é o futebol e o jogador precisará entender isso, principalmente por ser nossa grande referência ofensiva e uma peça que não podemos nos dar ao luxo de perder.
De positivo, se assim podemos dizer no meio de todo esse caos, é o fato de que ainda na primeira semana o São Paulo já não nos ilude e mostra que terá oura sofrida temporada. O Paulistão continua obrigação pode ser, no momento, o único título acessível. De resto, é sonhar por reforços bons, para que a base suba bem e para que Dorival saiba acertar essa equipe. Paz nos bastidores também não faria mal a ninguém. A verdade, infelizmente, é que hoje somos apenas uma equipe mediana no meio de perdas e tombos.
A decepção chegou cedo ao Morumbi. Não deu nem tempo de tirar a ressaca do fim de ano e outra já nos atinge. É muito difícil ser são-paulino, admitam.
Tá Phoda, galera!!!
Há alguns anos atrás eu ouvia a expressão “É fácil torcer pro São Paulo”…
Hoje eu ouço justamente o contrário…
Quando é que vão devolver nosso Soberano?
Mais uma temporada igual a de 2017 e eu deixo de assistir futebol e torcer pra esse time.
Chega. Cansei.
Venho falando sobre ha muito tempo.
Deixamos de ser grande faz muito tempo, somos a quarta ou quinta força paulista.
É difícil ser São Paulino, e já faz tempo
Cansei, amigo!!! Ou ganha títulos esse ano, eu deixo de acompanhar…
Vou torcer só pro meu Bahêa!!!