O grande número de jogadores que deixaram o São Paulo é um dos problemas que acometeram o clube durante as últimas temporadas. Reverter esse processo será um dos objetivos do ex-jogador Diego Lugano, recém-empossado como superintendente de relações institucionais do Tricolor.
“As saídas de jogadores foi o que mais me preocupou internamente. Agora, com essa função, me preocupa ainda mais. Preciso encontrar a maneira para que o jogador volte a considerar o São Paulo o time ideal para jogar, ser feliz, ter sua recompensa econômica. É um grande desafio”, avaliou o uruguaio, em sua apresentação, no CT da Barra Funda.
“Um menino hoje de Cotia, com 15 anos, como no Peñarol ou no Boca, não sonha mais em jogar no São Paulo, Flamengo. Sonha com a Europa. Sabendo disso, tentamos fazer com que o jogador tenha sentimento por uma torcida exigente como a do São Paulo, que também é leal e fiel”, explicou.
Para alcançar o seu objetivo, portanto, o uruguaio de 37 anos promete usar a experiência adquirida durante sua carreira como atleta. “É o diferencial que temos: essa vivência de quase duas décadas, isso não se estuda nem se aprende em cursos, isso se vive. Isso podemos transmitir. Esse é o maior desafio, unir minha visão como jogador e a visão institucional”, apontou.
“O São Paulo deve apoiar os jogadores para que reflitam, sejam, antes de tudo, cidadãos informados na medida do possível. No futebol de hoje precisa ter mais informações do que há 20 anos. Faz parte da minha imaginação macro, e clube e seleção deveriam fazer isso com seus jogadores. É o que representa minha maneira de pensar o futebol”, sustentou.
Dentre as atribuições de Lugano no novo cargo estão a representação dos valores do clube em diversas esferas, como eventos, campeonatos e ações sociais. Também seguirá de perto a agenda esportiva, acompanhando a equipe em treinos e jogos sempre que for possível. Nesse último cenário, o agora dirigente promete adotar uma postura mais flexível diante dos atletas.
“Isso é muito mítico de puxar orelha, bater. Futebol mudou, os jogadores mudaram. Há outros jeitos de chegar no jogador. Cada pessoa é diferente e precisa de um contexto. Tampouco falo que nunca vai acontecer. Mas não é o que acontece hoje no vestiário. O diálogo, o entendimento, a preocupação e o contexto são muito mais importantes para o que se passa”, ressaltou.
Com a propriedade de quem é campeão da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes pelo clube do Morumbi, Lugano pretende influenciar positivamente os jogadores do São Paulo.
“A melhor forma de agregar valores é com exemplos. Com atitudes pequenas, você impõe princípios. O futebol mudou muito, cada jogador é uma empresa que movimenta muita gente que não está no clube, com valores exorbitantes”, encerrou.
GAZETA ESPORTIVA
Resumindo: o Velhugano como superintendente de relações institucionais não vai acrescentar nada para o crescimento do Tricolor, será mais um dando palpite remunerado, alias foi um cargo criado pelos Velhos como uma maneira de dar dinheiro sem esforço, o Velhugano fez a faculdade de relações internacionais de 5 anos para representar o Tricolor no exterior Commebol ou Fifa, domina a lingua inglesa ou pelo menos fez alguma faculdade, caso negativo será mais um que vai mamar sem produzir, o gordo salário dos diretores.