Presidente do SP ri sobre Cueva: “Precisamos evitar que ele viaje ao Peru”

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UOL

  • Marcello Zambrana/AGIF

Nas duas últimas vezes em que foi ao Peru, tanto para defender a seleção, em novembro, quanto para passar férias, Cueva voltou com atraso e recebeu multa. Recentemente, o jogador ainda causou indisposição ao se recusar a ser reserva. Mas o camisa 10 já pediu desculpas e Carlos Augusto de Barros e Silva, presidente do São Paulo, até faz brincadeira a respeito da situação do meia.

“Precisamos evitar que ele viaje ao Peru porque, aí, ele demora para voltar”, sorriu Leco, durante evento da Federação Paulista de Futebol, nesta quinta-feira, enfatizando que confia na melhora do comportamento do atleta.

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“Temos sempre de estar de olho, ainda mais com figuras com características que exigem uma atenção maior. É, indiscutivelmente, um grande jogador e uma boa figura humana. Estamos tratando de desenvolver nele tudo que pode trazer de importante. É um grande jogador e querido pela torcida, sem dúvida.”

Cueva chegou a ser vetado pela diretoria de ser relacionado para três jogos neste ano. Foi liberado para a partida do último sábado, contra o Botafogo-SP, quando voltou fazendo gol de pênalti e comemorou com gesto de pedido de desculpas em direção à torcida e à comissão técnica. Já tinha feito o mesmo em conversa com o elenco e foi titular pela primeira vez em 2018 nessa quarta-feira, diante do Bragantino.

Leco já tinha dito que pediu a Raí, diretor executivo de futebol do São Paulo, para tentar melhorar o relacionamento do peruano com o clube. Há um mês, o Tricolor recusou uma proposta do Al-Hilal, da Arábia Saudita, o que motivou a mais recente indisposição do meia – Ricardo Gareca, técnico da seleção peruana, veio ao Brasil para pedir mais disciplina ao jogador.

“Não quero dizer que é a última chance. Esperamos que ele volte, agora, porque nos prometeu, admitiu o erro, se desculpou por isso. E não vai mais fazer”, apostou Leco.

Existe um consenso entre a diretoria do São Paulo e os representantes de Cueva de que o jogador pode aproveitar a Copa do Mundo para se valorizar e ser negociado no meio do ano. Mas, até lá, o trabalho é para que ele renda em campo pelo clube, evitando voltar a causar problemas.