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O São Paulo deixou o campo vaiado após a derrota para o Santos, no último domingo, no Morumbi. De acordo com o meia-atacante Valdívia, a torcida esteve no seu direito de criticar o time, que amargou o seu segundo revés em dois clássicos no ano – antes, havia perdido para o Corinthians, no Pacaembu.
“A torcida cantou o tempo todo, eles têm esse privilégio de nos apoiar até o final e, se o resultado não veio, acho certo vaiar. Nossa equipe tentou, mas a torcida vaiando depois do jogo não acho ruim, não”, opinou o camisa 21, na zona mista do estádio.
No San-São, o Tricolor dominou as ações ofensivas do primeiro tempo e exigiu boas defesas do goleiro Vanderlei. Na etapa complementar, no entanto, uma falha na marcação de Gabigol culminou no único gol da partida, feito após chute de fora da área.
Acionado no lugar de Marcos Guilherme durante o segundo tempo, Valdívia lamentou o revés. “É ruim perder, né. Ainda mais que jogamos muito bem, nossa equipe sempre em cima, em busca do gol”, afirmou, antes de citar o que o São Paulo precisa fazer para melhorar.
“É ser mais eficiente na hora do ataque, o último passe. Eles, recuados, procurando uma bola, conseguiram no segundo tempo fazer o gol. Nossa equipe foi muito bem, é melhorando a cada jogo. Tem jogo na quarta-feira, tentar ir bem para poder aliviar um pouco”, projetou, referindo-se ao duelo com o Ituano, no interior.
Ao disputar apenas a sua segunda partida pelo clube, Valdívia já sentiu o peso de vestir a camisa tricolor. “A pressão aqui é muito maior do que nas equipes por onde passei. O São Paulo é um clube muito grande. Quando perde, sempre vai ter a pressão. Mas mesmo com vitória vai ter a pressão. É ter a cabeça no lugar para poder ir bem nos jogos”, diagnosticou o atleta emprestado pelo Internacional e que veio de uma passagem discreta pelo Atlético-MG.
Com dez pontos ganhos, agora empatado com a Ponte Preta, o São Paulo ocupa o primeiro lugar do Grupo A do Campeonato Paulista. O time dirigido por Dorival Júnior, contudo, lidera a chave por ter uma vitória a mais em relação à equipe campineira (3 a 2).