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O técnico Fábio Carille ficou assustado com a repercussão das suas palavras após criticar o treinador do São Paulo, Diego Aguirre, que alegou não reconhecê-lo e, consequentemente, não cumprimentá-lo antes da partida de ida da semifinal do Campeonato Paulista, no domingo, no estádio do Morumbi. Após conversar com seus assessores de imprensa, ele explicou suas palavras e decretou o fim da polêmica com o adversário desta quarta, às 21h45 (de Brasília), em Itaquera.
“Falei com os meus assessores. Me assustei, não tenho noção das coisas que eu falo, o que pode crescer as coisas que eu falo, é algo que tenho que aprender bastante”, disse o comandante, que assegurou não querer criar nenhum clima hostil para o embate, como chegaram a sugerir os são-paulinos.
“Longe de colocar um clima de guerra para o jogo, não pensei nisso. Fiquei chateado por aquela atitude. Está se falando que ele tem o costume de cumprimentar depois do jogo, mas, na hora, ele me respondeu que não me reconheceu. Ponto final, segue o baile. Ele trabalha lá e eu aqui”, continuou Carille, mantendo a promessa de levar um presente e a escalação do seu time antes do jogo.
“A minha essência eu não perco. Fui levar isso ao técnico do Deportivo Lara, tivemos uma conversa muito legal, amanhã (quarta-feira) vou fazer o mesmo. Parece que eu cheguei para a coletiva do jogo do São Paulo e falei isso antes de tudo. Respondi sobre o jogo, os desfalques, no meio da coletiva eu respondi a pergunta e falei sobre o caso”, concluiu.