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Diego Souza falou em “despertar um gigante”. Rodrigo Caio, em melhor momento para tentar a primeira vitória em clássicos no ano. E o técnico Dorival Júnior não ficou fora dos discursos de confiança que tomaram o São Paulo neste domingo. Em entrevista coletiva após a vitória por 2 a 1 sobre o Linense neste domingo, o treinador destacou a evolução de sua equipe e disse que confia na busca pelo título no Campeonato Paulista.
“Estou confiante no que a equipe possa produzir. Estamos em um desenvolvimento bom, fazendo aquilo que o torcedor quer. Queremos o campeonato, não estamos brigando para ganhar do Palmeiras no Allianz Parque (às 20h30 de quinta-feira). Seria importante vencer, sim. Muito! Mas mais importante do que isso seria a conquista de um campeonato. E é isso que estamos buscando”, ressaltou.
O Choque-Rei será o sexto desde que o Allianz Parque foi reinaugurado no fim de 2014. Até aqui foram cinco vitórias do Palmeiras. O São Paulo joga contra esse tabu e contra a desconfiança que vem da torcida após anos sem títulos e com desempenho ruim em clássicos. Nesta temporada, por exemplo, o Tricolor perdeu para Corinthians e Santos no Paulistão.
Internamente, o clima agora é de confiança. Serão três dias de treinos até o novo embate com o Palmeiras. Tempo curto, mas que pode ajudar Dorival Júnior até a reforçar o time com a volta de Jucilei, que se recupera de contratura na coxa direita, e para não perder Reinaldo, que deixou o jogo com o Linense com dores musculares.
“Queremos uma equipe consistente. Trabalhamos por isso e espero que melhoremos ainda mais na quinta, recuperando quem teve princípio de lesão para ter força máxima em campo neste difícil compromisso. Vamos chegar de madrugada (em São Paulo) e já pensando só em recuperar os atletas. E espero que a gente não pare, avançando na Copa do Brasil, na Sul-Americana e nos momentos finais do Paulista. Sinto o quanto a equipe se dedica pelos resultados, o quanto se desgasta. Por isso precisamos focar na recuperação deles”, alertou.
Nova vida para Diego Souza
A partida contra o Linense marcou o início de um novo momento para Diego Souza. Nos últimos dias, Dorival já havia sinalizado que poderia utilizá-lo mais recuado, atrás de um centroavante. Foi o que aconteceu quando o camisa 9 substituiu Cueva para jogar como meia, municiando o garoto Brenner.
“Eu quero que ele tenha essa liberdade que teve hoje (domingo) com um homem mais adiantado que foi o Brenner. Mas mesmo assim, Brenner saiu quando o jogo permitiu e deixou Diego presente na área. Era isso que queríamos, tirar a condição de 9. Nunca quis Diego como 9, mas sim flutuando, dentro de suas características”, analisou.
Briga pelo título de pior dos grandes