R. Rocha explica demissão de Dorival e prevê evolução: “muito pela frente”

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UOL

  • Rubens Chiri/saopaulofc.net

Ídolo do São Paulo e agora dirigente da equipe do Morumbi, Ricardo Rocha está há pouco mais dois meses no cargo de coordenador de futebol do clube, Lidando com uma crise por conta dos seguidos maus resultados, o campeão mundial com a seleção brasileira em 1994, fez um balanço dos problemas enfrentados no dia a dia e diz acreditar na recuperação do São Paulo.

Em evento realizado pela Adidas, no Sambódromo do Anhembi, o dirigente atendeu ao LANCE! e confessou não ter gostado de demitir o técnico Dorival Júnior, mas as atuações ruins da equipe e, claro, o desempenho ruim no Campeonato Paulista foram determinantes para a tomada de decisão.

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Confira a entrevista com Ricardo Rocha

Como você avalia o trabalho feito no São Paulo nos últimos dois meses? Como tem sido a relação com Raí no departamento de futebol do Tricolor?
A parceria é muito boa. É claro que o trabalho ainda precisa de um tempo maior. Em dois meses deu para detectar muita coisa. Teve agora a saída do Dorival. A gente não gostaria que ele saísse, gostaríamos que ele permanecesse. Mas, claro, os resultados também não ajudaram. O mais importante para mim é seguir o trabalho. Agora começamos a tocar algumas coisas importantes, como a vinda do Jardine. Precisamos de uma sequência boa de trabalho, é isso que o São Paulo quer. Precisamos de tempo e precisamos melhorar.

O que tem atrapalhado o São Paulo a seguir o planejamento?
O grande obstáculo é o tempo que o São Paulo não ganha título, esse é o motivo da cobrança da torcida. E eles têm que cobrar mesmo porque o São Paulo é muito grande. Sempre acho que o São Paulo pode ir em busca de todos os títulos possíveis que disputar. Tem muita coisa pela frente. Precisamos melhorar. Precisamos conseguir dar uma qualidade maior para o clube. O São Paulo está na Copa do Brasil, vai disputar uma classificação contra o CRB e tem uma vantagem. Já no Paulistão não estamos bem. Acho que de 33 pontos, você ganha apenas 14, com 42% de aproveitamento, não é bom. Temos conversado bastante com os jogadores e vem um novo treinador. Eu acredito no São Paulo.

Como foi o processo de tomada de decisão para a saída de Dorival Júnior? Vocês (diretoria) chegaram a cogitar a demissão em momentos anteriores?
Não esperávamos a saída. A pontuação no Paulista foi muito aquém do esperado. A equipe não estava conseguindo reagir e não estava fazendo grandes jogos. A gente não sentiu evolução no dia a dia, no trabalho. Esse foi o maior problema que constatamos. O torcedor tem razão em cobrar e criticar. Nosso último jogo foi horrível, no clássico. Contra o Ituano, horrível. Fazemos um jogo contra o lanterna do campeonato (Linense, na época) e temos uma atuação péssima. Fica difícil para a gente continuar o trabalho. O Dorival foi importante para o nosso trabalho, mas o futebol é isso, é resultado. Precisamos do resultado, e vamos em busca disto.

Já dá para cravar Diego Aguirre como técnico do São Paulo?
É um dos nomes especulados. É uma missão de toda a comissão junto. O Raí é quem está levando isso e vem conversando com a gente. Vamos aguardar.

35 COMENTÁRIOS

  1. Lembro-me de dois ídolos que demoraram para ir bem no São Paulo: Raí e Careca. Justamente por ter sido gasta a quantia de 10 milhões no Jean, parece-me mais inteligente que se apoie o atleta e se aguarde pela sua evolução. É jovem e certamente tem tempo para crescer tecnicamente. Ocorre que a torcida está de mau humor com o time e, logo, sem nenhuma paciência. Sinceramente, acho um jogador que pode ter grande futuro. Calma, pessoal.

  2. Se vc juntar num mesmo lado do campo 4 pasteleiros, 2 paneleiros, 3 eletricistas, 1 dançarino e 1 aristocrata darão um pau nesse ridículo eleven Tricolor fácil, fácil.
    Jardine, vc é um embusteiro de quatro costados, pare de usurpar o meu Tricolor!!!
    FORA Jardine!!!
    FORA Dr. Sanchez, seu facínora de 20 arrobas!!!

    • O M1to é incomparável no planeta Terra.
      Não há um ser de carbono mais abençoado do que Ele.
      Já esse Jean não passa de um tipo à toa, mais um reles ordinário destinado a um rotundo e retumbante fracasso (tal qual Pênis, aquele homem abominável).