Régis pede tempo para se adaptar e mira estreia na Copa do Brasil

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GazetaEsportiva.net

Marcelo Baseggio

Régis não poderá atuar no Paulistão pelo fato de ter disputado o torneio com o São Bento (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

Régis foi apresentado oficialmente como novo reforço do São Paulo nesta sexta-feira, na véspera do duelo de ida das quartas de final do Paulistão, contra o São Caetano. Vindo do São Bento, o jogador reconheceu a grandeza do Tricolor e justamente por isso pediu um tempo para se adaptar à sua nova realidade.

O São Paulo é o 16º clube de Régis. Embora o lateral-direito tenha vestido a camisa de outras agremiações tradicionais, como Botafogo, Guarani e Bahia, o atleta não conseguiu se firmar em nenhuma dessas equipes e agora, aos 28 anos, busca ter “vida longa” no Morumbi.

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“Acho que a minha maior equipe foi o Botafogo. Não é fácil a adaptação. Eu venho do São Bento, que tem uma estrutura menor. Agora estou no São Paulo, então existe um tempo para que eu possa me adaptar. Vou ter 15 dias até o próximo jogo da Copa do Brasil, em que terei condições de atuar. Vou me adaptar, conhecer o clube para que possa estar mais à vontade possível”, afirmou Régis, que já chegou a balançar as redes em duas oportunidades enfrentando o Tricolor, em 2016 e 2017, ambas defendendo o São Bento.

O novo lateral-direito do Tricolor, que chega para brigar pela posição com Bruno e Éder Militão, zagueiro improvisado no setor, também comentou sobre a sua vida cigana no futebol. Com contrato até abril do ano que vem, Régis terá a oportunidade de se firmar em um dos maiores clubes do Brasil e, ao contrário de outros tempos, em que também teve chances de defender times de massa, ele entende que hoje está muito mais preparado e sem qualquer tipo de preocupação extracampo.

“A gente começa nos clubes de menor expressão, que têm calendário muito curto, disputam campeonatos que duram três, quatro meses. Se você perceber no meu histórico, passei por muitos grandes e isso contribuiu para que eu tivesse uma sequência. Em relação ao Bahia, tive uma passagem realmente curta. Infelizmente, não vivia um momento pessoal muito bom, como o Bahia também não vivia um momento legal”, lembrou.

“Problemas a gene supera. Estou no São Paulo completamente estruturado para poder desempenhar o meu trabalho, tanto que meu Campeonato Paulista foi um campeonato sólido. Meus números me credenciaram a estar aqui, então se não tive uma sequência positiva nos outros clubes, espero que no São Paulo possa ser diferente”, completou.