São Paulo acusa Fluminense de querer “voltar atrás” por valor maior em caso Diego Souza

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GloboEsporte.com

Edgard Maciel de Sá e Felipe Siqueira

Tricolor paulista contestou ação do clube carioca em liminar que o obriga a depositar R$ 5 milhões em juízo: “Fere a moral do futebol brasileiro”. Veja o que o departamento jurídico alegou.

Diego Souza, jogador do São Paulo (Foto: Marcelo Hazan)

Diego Souza, jogador do São Paulo (Foto: Marcelo Hazan)

O São Paulo contestou na Justiça a liminar que o Fluminense conseguiu para bloquear R$ 5 milhões da venda de Diego Souza do Sport para o Tricolor paulista. A negociação foi fechada em R$ 10 milhões, e o Flu alega ter direito a 50% desse valor. O time pernambucano, no entanto, diz que o clube carioca tem direito a apenas R$ 1 milhões.

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Na contestação enviada pelo São Paulo à Justiça, o Tricolor do Morumbi se coloca do lado do Sport e apresenta alguns pontos para que o clube que não tenha responsabilidade alguma na ação movida pelo Fluminense, tais como:

  • Discordar da ação do Fluminense, alegando que realiza dezenas de transferências parecidas tanto nacional quanto internacionalmente.
  • Ressaltar que o Fluminense estabeleceu um preço de R$ 1 milhão para seu percentual, de maneira “irrevogável e irretratável”, “em nome do presidente”, em e-mail assinado pelo dirigente Marcelo Teixeira e agora quer “voltar atrás” para se aproveitar de um valor econômico maior.
  • Defender que Marcelo Teixeira, apesar de ser diretor da base, é membro do “comitê de futebol profissional”
  • E reforçar que o acolhimento dos pleitos do Fluminense “fere a moral do futebol brasileiro”, ao passo que aquele visa desobrigar a parte contratante ao que havia livremente acordado.

Confira trecho da manifestação do São Paulo no caso Diego Souza (Foto: Reprodução)

Confira trecho da manifestação do São Paulo no caso Diego Souza (Foto: Reprodução)

Até agora, no entanto, a juíza Fernanda Galizza do Amaral determinou que os R$ 5 milhões que o Fluminense cobra sejam depositados em juízo para uma decisão final sobre o caso. Esse imbróglio não impede o atacante do São Paulo de exercer normalmente o seu dia a dia como jogador.