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A contratação de Diego Souza gerou certa euforia entre os são-paulinos no início da temporada. O experiente jogador chegou, recebeu a camisa 9 e a missão de substituir Lucas Pratto. Dois gols e dez jogos depois, o clima já não é mais o mesmo. Diego Souza deixou de ser titular absoluto e passou a ter sua condição como centroavante contestada. Contra o Linense, inclusive, o jogador saiu do banco de reservas para fazer uma função no meio de campo, como costumava atuar antes de ser adiantado no Sport Recife, seu ex-clube.
Nesse domingo, contra o Red Bull Brasil, a pedido de Diego Aguirre, Diego Souza jogou avançado, com Tréllez mais à frente durante todo o primeiro tempo. Longe de ter feito um grande jogo, ao menos o camisa 9 conseguiu participar de algumas jogadas de ataque, principalmente ao se aproximar de Nenê na ponta direita.
Em compensação, quando voltou a ser colocado na função de pivô, na etapa final, Diego Souza ‘sumiu’. O time melhorou com as mexidas promovidas por André Jardine, mas, o único que não conseguiu acompanhar a evolução foi justamente o atacante. Talvez por isso Diego Souza tenha passada cabisbaixo pela área de imprensa, apesar da vitória de virada da equipe, sem topar dar qualquer entrevista.
“Do centroavante sempre se espera gol. A fase, quando não é boa, geralmente quem mais paga o preço é o centroavante, porque a bola não chega como deveria, e se cobra de quem tem mais nome. Assim que as coisas derem certo, não tenho dúvida que ele vai pôr a bola para dentro, e se jogar por trás, ele vai ser decisivo seja com passes ou com gols”, justifica André Jardine, convicto que Diego Souza tem tudo para brilhar como referência no ataque.
“Ele tem porte, presença de área, faz bem o pivô, tem um bom chute, todas as qualidades para jogar como centroavante”, argumenta o técnico interino, recém-promovido a função de auxiliar do grupo principal. “Diego é um grande jogador, foi um grande investimento do São Paulo, jogador de Seleção, que vai ser decisivo. O clube sabe disso, ele sabe disso”, aposta Jardine.
Elvis não morreu
As grandes mentiras da humanidade:
‘Não vai doer’
‘São só cinco minutos’
‘Não fui eu’
‘O Diego Sousa é centroavante.’
Essa DIRETORIA acredita em tudo, até que o Jean vai resolver o problema no gol.