UOL
Diego Souza passou dez partidas sem fazer um gol pelo São Paulo. Quase sempre recebendo críticas pela pouca mobilidade em campo e vendo os técnicos serem atacados por usá-lo como centroavante. Nesta terça-feira, o camisa 9 respondeu a tudo isso. Embora tenha entrado como meia, foi como referência no ataque que o jogador de 32 anos marcou o gol que classificou o Tricolor para a semifinal do Campeonato Paulista.
O tento marcado por Diego sacramentou a vitória por 2 a 0 sobre o São Caetano no Morumbi e fez o veterano explodir na comemoração, até tirando a camisa. “Não foi desabafo nenhum, foi uma comemoração. Estou feliz por ter classificado o time para a próxima fase. Tem sido complicado, com jogos puxados e hoje (terça), felizmente, pude ajudar meus companheiros. Tenho trabalhado e assim o resultado aparece. Não tenho peso nenhum sobre mim”, destacou.
O último gol de Diego havia saído em 5 de fevereiro, na vitória por 2 a 0 na primeira fase do Paulistão. As críticas durante o jejum, segundo o camisa 9, foram injustas. Ele explica: “Do jeito que a gente joga, o centroavante não é o principal homem para fazer os gols sempre, mas para ajudar a criar os gols, segurando a bola no ataque, abrindo espaço e preparando as bolas para que chega de trás. As pessoas olham o futebol de maneira complicada. Jogamos diferente dos outros e as pessoas insistem em comparar”.
Após decidir a classificação do São Paulo para a semifinal do Paulistão, Diego Souza confia que ainda tem chances de defender a seleção brasileira na Copa do Mundo. O meia-atacante ficou fora da última lista de convocados antes do Mundial na Rússia, mas não desanima. “Tem muita coisa para acontecer. Vamos focar aqui. O fruto do meu trabalho dará resultado. Se eu estiver bem aqui, tudo pode acontecer”, projetou.