São Paulo estaria fora da zona de classificação nos outros grupos

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GazetaEsportiva.net

Tiago Salazar

O São Paulo é líder do Grupo B no Campeonato Paulista e já tem classificação assegurada. Nas quartas de final, o tricolor enfrentará o São Caetano. Falando assim, a situação parece tranquila, mas, está longe disso, haja vista o fato de que o clube não estaria entre os dois primeiros colocados em nenhum dos outros três grupos da competição.

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Com 14 pontos, a equipe do Morumbi está atrás de seus principais rivais (Palmeiras, Corinthians e Santos) e de mais quatro times do interior (Novorizontino, Ituano, Bragantino e Botafogo-SP) na classificação geral.

O próprio São Caetano, adversário do tricolor no mata-mata, ainda pode tomar a liderança são-paulina no Grupo B, já que possui os mesmos 14 pontos e também tem quatro vitórias até aqui. São apenas dois gols de saldo (9 a 7) que por ora dão vantagem ao São Paulo a uma rodada do fim da primeira fase.

 

Em 11 rodadas disputadas, o São Paulo, até então comandado por Dorival Júnior, conseguiu perder cinco vezes. Apenas o Azulão e o Santo André, este lanterna do mesmo Grupo B, têm a mesma marca. O Linense é o único com seis derrotas. Os outros 12 clubes da competição não chegaram a tanto.

Não à toa o São Paulo é apenas o oitavo colocado na classificação geral e ainda pode acabar a primeira fase na assustadora 12ª posição, à frente apenas de quatro times. E, dependendo dos resultados, só três pontos acima da zona de rebaixamento, que afeta os dois últimos na tabela.

Ainda pesa consideravelmente o fato da equipe ter caído nos três clássicos que disputou em 2018. Primeiro, perdeu para o Corinthians por 2 a 1, no estádio do Pacaembu, como visitante. Depois, até chegou a dominar o Santos no Morumbi, mas acabou frustrando seu torcedor com um revés por 1 a 0. E, nessa quinta, foi amplamente dominado pelo Palmeiras no Allianz Parque, onde sucumbiu por 2 a 0.

Como o regulamento da competição permite, tudo isso pode ser deixado para trás caso o time encontre uma reação a partir das quartas de final e, quem sabe, chegue ao título do Campeonato Paulista depois de 13 anos. O problema é que o panorama atual é tão ruim, que fica cada vez mais difícil acreditar em uma reviravolta.

“Não tem mais desculpas, não tem mais o que falar. Temos de refletir muito, cada um colocar sua cabeça no travesseiro e pensar o que tem de melhorar individual e coletivamente”, cobra Rodrigo Caio, que dificilmente se esconde nos momentos mais complicados.

“Críticas sempre vão acontecer. Quando a gente vinha de quatro vitórias consecutivas, todo mundo criticava também. Agora temos de seguir trabalhando da mesma forma, para que a gente possa melhorar. Domingo já temos de dar uma volta por cima”, conclui o zagueiro criado pelas categorias de base do clube.