Ale Cabral/AGIF
Nesta quarta-feira, o UOL Esporte publicou na coluna “De Primeira” que a postura do diretor de base do São Paulo, José Roberto Canassa, havia despertado reclamações nos últimos meses. O episódio mais recente aconteceu na segunda-feira, quando a comissão técnica do profissional recebeu para treino no CT da Barra Funda o time sub-19, e não o sub-20, como havia requisitado. A alteração aconteceu horas antes da atividade do time principal. Canassa, no entanto, assegura que há uma explicação para a atitude e que nenhum processo foi atropelado.
“O procedimento adotado nesta situação foi baseado em uma demanda específica da nossa agenda com a equipe sub-20, e as decisões foram tratadas diretamente entre os departamentos de futebol profissional e de base. Precisa ser explicado para que fique claro que não houve mal-entendido no procedimento. A comissão técnica do time principal solicitou a presença da equipe sub-20 para treino na segunda-feira, agenda que não poderia ser cumprida uma vez que teríamos jogo contra a Chapecoense, em Chapecó, na quarta-feira, com viagem marcada para terça-feira. Posteriormente, na própria segunda-feira, a partida foi adiada para quinta e, assim, a viagem também foi adiada em um dia. Mas no momento em que nos foi solicitado, nosso calendário não permitia, por isso enviou-se o elenco sub-19, o que foi compreendido pelo departamento de futebol profissional”, justificou o diretor associado de futebol de base do Tricolor.
Casos semelhantes haviam sido registrados durante a passagem de Dorival Júnior pelo São Paulo, principalmente após a saída do gerente-executivo da base, Rodolfo Canavesi. Também desagradou ao ex-técnico um veto à promoção de jogadores logo depois do fim da Copa São Paulo de Juniores. Dorival pretendia subir Igor Gomes, Liziero e Toró e ouviu negativa de Canassa. O dirigente de Cotia, entretanto, não foi o único a se opor. Outros cartolas, inclusive de maior hierarquia, também votaram por deixar o trio disputar a Libertadores Sub-20 e só depois entrarem em fase de avaliação para o profissional.
O episódio atual é tratado como um mal-entendido também pelo diretor-executivo de futebol do clube, Raí. O ídolo, porém, sabe que há a necessidade de ajustar a relação entre Barra Funda e Cotia. A prova é que, nos últimos dias, o dirigente tem ido ao CFA Laudo Natel com frequência para reuniões e para implantar novos métodos de gestão. A ideia é tirar do papel uma promessa comum há anos no São Paulo: tornar mais espontânea e eficiente a integração entre profissional e base.
“Temos um entendimento pleno entre as instâncias de diretoria de futebol profissional e de base. Estamos trabalhando para melhorar procedimentos e otimizar a integração entre Barra Funda e Cotia, é um processo que já começamos e está em construção. O caso específico foi explicado e resolvido na mesma hora, sem que houvesse incômodo entre as partes às quais compete a administração do futebol do São Paulo”, assegurou Raí.
fonte: UOL
Inacreditável
É por isso que o time bate cabeça em campo: reflexo desses dirigentes, digamos, desligados…
O clube que já foi referencia em planejamento e organização tá virando uma várzea. Não tem comando.
Só tem enfeite de bolo nessa diretoria brejeira.