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- Rubens Chiri/saopaulofc.net
O São Paulo segue em evolução com o técnico Diego Aguirre. Na partida contra o Fluminense, principalmente no primeiro tempo, o Tricolor demonstrou uma variação ofensiva promissora, que pode render bons frutos em um futuro próximo. Pelo lado direito, Régis foi produtivo, na esquerda, o recém-contratado Everton deu trabalho aos defensores adversários e, pelo meio, Nenê continua sendo perigoso.
Aos poucos, o jogo do São Paulo passa a fluir com mais naturalidade. Se antes a equipe tinha muitas dificuldades para chegar ao gol adversário, agora passa a atacar com mais naturalidade e tem finalizado mais. O problema, no entanto, é que o time ainda não consegue manter a regularidade durante os noventa minutos.
O esquema com três zagueiros montado por Diego Aguirre, embora pareça defensivo, possibilita que os jogadores que atuam pelas laterais do campo subam ao ataque sem tanta preocupação com a marcação, já que os volantes ficam encarregados da cobertura. Foi assim que Régis e Everton – posicionado aberto pela esquerda – tiveram facilidade para chegarem à linha de fundo na partida contra o Fluminense.
Com Nenê vivendo um de seus melhores momentos desde a chegada ao São Paulo, o time consegue diversificar os ataques também pelo meio, o que dificulta a marcação e aumenta o poderio ofensivo da equipe de Aguirre.
O sistema, claro, ainda tem falhas e precisa passar por ajustes. No Maracanã, o Tricolor conseguiu manter o ritmo apenas no primeiro tempo e em alguns momentos da etapa final da partida. No fim do jogo, foi pressionado pelo Fluminense e acabou levando o empate aos 43 minutos do segundo tempo.
Embora o empate tenha sido com gosto de derrota, o São Paulo demonstrou um futebol competitivo. Vale lembrar que assim que chegou ao clube do Morumbi, Aguirre focou na mudança de postura no elenco em seguida na solidez do sistema defensivo. Com os dois objetivos alcançados, o poderio ofensivo da equipe passa a ser o objetivo tricolor.
