O São Paulo tenta há quase um ano renovar o contrato de Éder Militão, que termina em 11 de janeiro. Mas, diante da falta de acordo, o Tricolor já discute uma possibilidade alternativa: negociar o lateral/zagueiro na metade do ano, a fim de garantir ao menos algum retorno financeiro. E já há um interessado, o Porto.
As conversas com o líder do Campeonato Português começaram na semana passada e são conhecidas por Giuliano Bertolucci, empresário brasileiro que trabalha ao lado de Ulisses, representante do jogador, de 20 anos de idade.
O São Paulo sabe que não conseguirá vender Militão ao Porto por um valor próximo aos € 10 euros (R$ 42,1 milhões), conforme sonhava caso tivesse contrato longo com o prata da casa. Mas a transferência seria a chance de assegurar alguns milhões de reais, em vez de perdê-lo de graça – Militão poderá assinar um pré-contrato com qualquer interessado a partir de 11 de julho.
Para o Porto, também há duas vantagens nesse modelo. Primeiro, o clube passaria a contar com o são-paulino logo depois da Copa do Mundo, sem ter de esperar até a janela de inverno na Europa. Para completar, o Porto ainda ganharia a disputa com grandes clubes do Velho Continente que também demonstraram interesse, como Manchester City, Juventus e Chelsea.
Hoje, o São Paulo trabalha com três alternativas para Militão: 1- perdê-lo de graça em janeiro; 2- vendê-lo ao Porto ou a outro interessado durante o período da Copa do Mundo; e 3- renovar o vínculo.
Militão tem afirmado a pessoas próximas que não gostaria de sair do Tricolor sem render qualquer centavo ao clube que o formou – ele chegou ao CT de Cotia em 2010, para o sub-13. O grande problema é que o São Paulo concorre com alguns dos times mais ricos do mundo. Por exemplo: se o São Paulo oferecer R$ 2 milhões de luvas para a renovação, o City pode oferecer dez vezes mais.