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O São Paulo vem enfrentando dificuldades para renovar o contrato de Éder Militão, que possui vínculo com o clube até janeiro de 2019. Podendo assinar um pré-contrato com qualquer outra agremiação em julho, o jogador é uma das grandes preocupações de diretoria e comissão técnica, e Diego Aguirre já começa a se preparar para a possível saída de um dos titulares de sua equipe.
“São coisas que não tenho poder de decisão. É uma coisa da diretoria, do clube, que acontece quando se tem um jogador em tão alto nível. O futebol brasileiro é vendedor para a Europa, temos que considerar algo normal”, afirmou Aguirre, antes de prever que a situação pode ficar ainda mais complicada daqui a alguns meses.
“Na janela de junho outros jogadores podem sair, é uma coisa que acontece. Gosto muito de Militão, tem um nível excelente. Se ele for embora, temos que estar preparados e buscar uma outra alternativa”, prosseguiu.
A renovação do contrato de Éder Militão está na pauta da diretoria desde o ano passado, na época em que Vinicius Pinotti coordenava o departamento de futebol. Posteriormente, Raí substituiu o antigo dirigente, porém, não conseguiu mudar o cenário, também enfrentando dificuldades nas tratativas com o staff do jogador. De acordo com o próprio dirigente, já foram feitas três propostas ao atleta e seus empresários, todas elas negadas.
Apesar da difícil situação, da qual, aos poucos, o São Paulo se torna cada vez mais refém, Diego Aguirre preferiu adotar certo otimismo em sua previsão sobre o futuro do jogador, que ascendeu meteoricamente desde que foi promovido ao time profissional.
“Meu desejo é que ele fique. É um jogador muito importante, é um desejo da torcida, da diretoria do São Paulo, mas, às vezes, isso não é suficiente para que ele fique. Há coisas que precisam acertar, mas tenho confiança de que não vamos perder o jogador e que se vá acertar alguma coisa para que ele possa estar aqui conosco”, finalizou o treinador são-paulino.